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Diário da Amazônia

Produtores são treinados pela Emater

Após treinamento, os voluntários devem atuar como vacinadores contra a brucelose.

Por Fernando Pereira Diário da Amazônia
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Publicado: 22/10/2015 às 06h10min

Ao todo, 40 produtores rurais participam de treinamento para aprender a lidar com a vacina

Ao todo, 40 produtores rurais participam de treinamento para aprender a lidar com a vacina Fernando Pereira/Diário da Amazônia

A coordenação regional da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) reuniu em Ji-Paraná, no auditório da Secretaria Municipal de Agricultura (Semagri), os 40 produtores que participam do programa de voluntariado para a campanha de vacinação contra a brucelose para receberem a capacitação e realizar o serviço de maneira eficiente e segura.

A médica veterinária da Emater, Flávia Carvalho, disse que aplicar a vacina é um procedimento muito fácil, mas como o conteúdo é um vírus vivo, os cuidados são essenciais. “O treinamento serve para reciclar o conhecimento de quem já é voluntário há vários anos, promovendo o aperfeiçoamento, e também, capacitar quem acaba de ingressar no voluntariado, e, assim a campanha alcançar seu objetivo, que é imunizar, com sucesso”, explicou.

O programa de voluntariado foi criado porque o Órgão não possui mão de obra suficiente para atender às demandas e, também para dar proteção e sustentação ao sistema econômico do setor, que depende da produção de carne sadia para as exportações.

PARCERIA

O produtor rural Wenderson Barros, morador da Linha 102, se tornou voluntário no início do programa. Ele explica que a criação do programa atendeu não só expectativa da Emater, mas também a dos produtores.

“Como a maioria de nós possui pequenos rebanhos, nosso custo com os profissionais das agropecuárias para fazer a aplicação da vacina, além do que pagávamos pela vacina, era muito alto, e o programa veio a calhar com uma saída que almejávamos, e fomentou também, entre nós produtores, a solidariedade, pois todos nós ajudamos nos períodos da campanha, que acontece duas vezes por ano”, disse o voluntário.



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