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As Peripécias do General Manelão, o Livro

Na maior cara de pau, Manelão contava que tinha o brevê de piloto, mas não o emprego

Publicado: 08/01/2017 às 05h35

Ilustração da peripécia jogando jenipapo no telhado da residencia da amada, no Caiari

Manoel Costa Mendonça (Manelão), o General da Banda, falecido em fevereiro de 2011, ficou famoso não apenas por ser o presidente da Banda do Vai Quem Quer, mas por ser exímio contador de “Estórias e Histórias”, muitas consideradas pitorescas.
Pensando nisso Sílvio Santos, seu fiel escudeiro, resolveu reunir várias dessas histórias e estórias no livro “As Peripécias do General”, previsto para ser lançado em fevereiro. As pessoas interessadas em adquirir o livro antecipadamente, devem ligar para (69) 9 9302-1960. O exemplar custa R$ 30 (Trinta Reais). A produção é da Gráfica Imediata do Mikael Esber, ilustração de João Zogbi e a revisão da Creila Maria. “A intenção é promover o lançamento no coquetel de lançamento das camisetas da Banda”, avisa Sílvio Santos explicando porque resolveu escrever o livro.

Motivo

O que me levou a escrever as ‘Peripécias do General’ foi a curiosidade das pessoas que sempre me procuram para saber se é verdade, algumas das histórias que ouvem falar sobre o Manelão, motivadas pela fama adquirida por ele de “mentiroso” o que na realidade era. Sua filha Sicilia Andrade, que assumiu a presidência da Banda do Vai Quem Quer, concorda com isso em entrevista que consta desse livro “Siça – A Filha da Banda”. Acontece que quando comecei a lembrar as “Peripécias”, vi que essas histórias, com raras exceções, são verdadeiras, como é o caso do “Defunto Boêmio”; “Metralhando a Viatura da Polícia”; “Roubando o Despacho de Macumba” e tantas outras.

Vale salientar, que para evitar problemas futuros, resolvi omitir nome de pessoas e até as datas de quando aconteceram as “Peripécias”.

Mentira mesmo só as que ele contava sobre passar com o avião entre as torres da Catedral de Porto Velho, Pegando Jenipapo da janela do avião Paulistinha, enfim, são poucas as estórias inventadas pelo General, porém, são muitas as histórias pitorescas e verdadeiras que constam do que chamo de “As Peripécias do General”.

Trailer

… A mulherada sabendo que o ‘pagão’ acabara de chegar, arrudiaram a mesa, na iminência de conseguirem, pelo menos, um prato de sopa por conta. “Só pago pra quem beijar meu amigo aqui que está muito bêbado!”. Algumas não contaram conversa, agarraram o cara e tascaram-lhe os beijos necessários para ganhar uma dose da Campari e um prato da famosa sopa.
Quando deu por volta das 4h da madrugada, uma das mulheres descobriu que aquele “amigo” do Manelão não estava vivo. Foi uma gritaria geral… O Homem tá morto, o homem tá morto! é um defunto! As mulheres saíram correndo pela Pinheiro Machado e os mais espertos saíram sem pagar a conta… (Parte da Peripécia O Defunto Boêmio)

Pegando Jenipapo

Na maior cara de pau, Manelão contava que assim que conseguiu seu Brevê de Piloto Privado e ainda não tinha conseguido emprego na aviação, costumava alugar um teco-teco Paulistinha do Aeroclube de Porto Velho, para sobrevoar a cidade e principalmente dar rasante na praia que se formava do outro lado do rio Madeira em frente a cidade no tempo do verão.

Nesse ínterim ‘gamou’ (se apaixonou), por uma moça filha de uma família Catega do bairro Caiari e como não era correspondido pela jovem que por sinal era muito bonita (não citarei seu nome porque ela é casada e bem casada nos dias de hoje) e até porque ele não era benquisto por algumas famílias do bairro.

Pra todo mundo ele falava que era apaixonado pela jovem, só quem não sabia disso era ela. Para chamar a atenção da moça, ele ficava passando em frente de sua casa fazendo cavalo de pau com sua famosa Rural, mesmo assim a jovem nem saía pra ver o que estava acontecendo. Apaixonado ao extremo, contava Manelão, que certa vez alugou um Paulistinha e resolveu dar rasante em cima da casa da moça, fez uma, duas, três e outras vezes e nada de ser observado. Foi então, contava o gordo, que lembrou que na casa do outro lado da rua quase em frente a casa dela, existia um pé de jenipapo que estava repleto de frutos. Manobrou o Paulistinha por cima da cachoeira de Santo Antônio e visou o pé de jenipapo… (a história completa você lê no livro).

São algumas das Peripécias do General que constam do livro. “Além dessas, outras 50 histórias e estórias tais como: Metralhando a viatura da polícia”; “De Avião na Taba do Cacique”; “A Noiva da Colônia do Japonês” podem ser apreciadas.

Por Sílvio Santos Diário da Amazônia

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