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Confúcio Moura relata conquistas e frustrações

Em entrevista ao Diário da Amazônia, Confúcio disse que deixou o Estado em condições estruturais privilegiadas.

Publicado: 20/05/2018 às 12h29

Foto: Roni Carvalho/Diário da Amazônia)

O ex-governador Confúcio Moura destacou avanços e conquistas em seus dois mandatos no comando do Estado, mas também mencionou algumas frustrações. Em entrevista ao Diário da Amazônia, Confúcio disse que deixou o Estado em condições estruturais privilegiadas, principalmente no quesito ajuste fiscal, com as contas em dia e mantendo uma pequena capacidade de investimentos com recursos próprios.

Segundo ele, o Estado tem trabalhado muito, em parceria com o empresariado, resultando num índice de crescimento bem maior que o registrado em nível de Brasil. Como legado, o ex-governador menciona o fato de haver conseguido concretizar mudanças que resultaram na modernização da estrutura de administração pública, com atividades organizadas e completas.
Na área da saúde, Confúcio Moura disse que conseguiu modernizar e ampliar a estrutura, incluindo a implantação do sistema de descentralização do sistema estadual de saúde, com o Hospital Regional de Cacoal passando a atender pacientes dos municípios do cone sul do Estado, desafogando o volume de atendimentos que eram direcionados a Porto Velho. Hoje, segundo ele, o hospital atende em todas as especialidades, incluindo a área de oncologia.
“Em Porto Velho, a rede estadual de saúde teve a sua capacidade hospitalar ampliada, incluindo uma ala moderna para atendimento na área de psiquiatria e melhorias no hospital infantil”, informou. Mas, fez questão de enfatizar que uma de suas frustrações foi não ter conseguido concluir o Hospital de Urgência e Emergência.
O Espaço Multieventos, projetado para uma área de 70 hectares, englobando o aeroclube da capital, também não pode ser concretizado, segundo o ex-governador, por conflitos de interesses para a utilização da área do aeroclube. O projeto está inviabilizado, pelo menos por enquanto, porque existem entraves quanto à cessão da área do aeroclube pela Aeronáutica, além de dificuldades de negociação com os donos de hangares, que impuseram a construção de uma nova pista e de outros hangares. Ele considera um projeto para o futuro, mas destaca que a área em questão é extraordinária para a concretização de um projeto de tamanha envergadura como o do Espaço Multieventos.
Confúcio Moura falou também da Transrondônia, uma rodovia paralela à BR-364, que começa em Pimenteiras e se estende até Nova Mamoré, no entroncamento com a BR-364, no sentido Acre. O traçado da rodovia Transrondônia começa em Pimenteiras pela BR-435 (antiga RO-399), passa pelos municípios de Cerejeiras, Corumbiara, Chupinguaia, Parecis, corta toda a Zona da Mata passando por Rolim de Moura, seguindo por Alvorada, Urupá, Mirante da Serra, chegando à região de Ariquemes para aproveitar a rodovia de acesso a Buritis e posteriormente a Estrada Parque até o município de Nova Mamoré. O trecho entre Corumbiara e Parecis, numa extensão de 150 quilômetros, já tem os recursos financeiros assegurados pelo BNDES, cuja obra deve ser licitada pelo governador Daniel Pereira para ser construída em 2019. A Transrondônia, que corta o Estado de ponta a ponta, de Pimenteiras a Nova Mamoré, servirá de alternativa à BR-364 para os produtores rurais, aproveitando trechos já asfaltados e outros cerca de 450 quilômetros por asfaltar.
Por Redação Diário da Amazônia

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