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Projeto visa reconhecimento de escritoras negras e indígenas

Acadêmicas do 6º período do curso de Letras/Português da Universidade Federal de Rondônia (Unir) deram início, no dia 7 deste mês,..

Publicado: 10/08/2018 às 15h41

Foto: Divulgação

Acadêmicas do 6º período do curso de Letras/Português da Universidade Federal de Rondônia (Unir) deram início, no dia 7 deste mês, ao projeto de extensão universitária “Lendo Mulheres Negras e Indígenas nas Escolas de Porto Velho”. O projeto é promovido por duas coordenadoras e nove voluntárias do 6º período de Letras/Português e suas Respectivas Literaturas, com revisão de membros externos.

O projeto visa colaborar para que escritoras negras e indígenas possam ter suas obras lidas por alunos do Ensino Fundamental, Médio e EJA de escolas públicas, tornando efetiva a Lei 10.639, que torna obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira, e a Lei 11.645, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

De acordo com a coordenadora do projeto e acadêmica do curso de Letras Português na Unir, Patrícia Pereira da Silva, a expectativa é que o projeto seja uma contribuição significativa para com a formação de futuros professores-leitores (discentes) da Universidade Federal de Rondônia, do curso de Letras/Português, e da sociedade em geral, por meio dos alunos de escolas públicas de Porto Velho.

“A importância é difundir e viabilizar os escritos e divulgar quem são essas escritoras negras e indígenas, porque a academia geralmente, por ser um curso conduzido por homens, e brancos, muitas vezes esquece dessas mulheres e a gente fica sem conhecê-las. Então a importância de divulgar essas escritoras, e viabilizar esses acesso tanto para o curso de Letras quanto para os próprios alunos das escolas públicas, para os professores que não conhecem essas escritoras”, explicou a acadêmica.

Os livros trabalhados no projeto são: Sejamos Todos Feministas – Chimamanda Ngozi Adichie; O Pássaro Encantado – Eliane Potiguara; Olhos d’água – Conceição Evaristo; Flor da Mata – Graça Graúna; Quarto de Despejo – Maria Carolina de Jesus; Ay Kakyri Tama (Eu moro na Cidade) – Márcia Kambeba; Negra Nua Crua – Mel Duarte; e Com a Noite Veio o Sono – Lia Minapoty.

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