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Vereador é afastado, suspeito de corrupção

O afastamento ocorreu por causa da Operação Habitus.

Publicado: 21/07/2017 às 05h35

Polícia assegura que vereador comandava o esquema

Na última quinta-feira (20), o vereador Célio Batista (PR) foi afastado da função por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro na Câmara, envolvendo um esquema de loteamentos em Vilhena (RO). O afastamento ocorreu por causa da Operação Habitus. Na ocasião, outras 10 pessoas foram levadas à delegacia local por fazerem parte do esquema.

A operação ‘Habitus’, deflagrada pela Polícia Civil, começou às 7h de quinta-feira e realizou buscas na casa e no gabinete de Célio. Segundo investigação, Célio e mais dez pessoas estavam envolvidas em um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro em loteamentos do município.

Entre as dez pessoas levadas à delegacia estão o ex-vereador Vanderlei Graebin e a esposa Cristina Rey, o ex-vereador Jairo Peixoto e o ex-secretário municipal Gustavo Valmorbida.

De acordo com o delegado regional, Fábio Campos, no decorrer das investigações foi descoberto que Vanderlei era o principal articulador do esquema criminoso, onde negociava ilegalmente 14 terrenos em loteamentos na cidade.

“A investigação ainda está em andamento e continuaremos a chamar as demais pessoas envolvidas no esquema”, afirmou o delegado.

Segundo Campos, os donos dos loteamentos poderão responder por corrupção ativa e lavagem de dinheiro. “Os envolvidos na investigação, após serem ouvidos, serão encaminhados para a Colônia Penal, onde irão colocar tornozeleira eletrônica para serem monitorados”, apontou.

A autorização para operação foi feita pela juíza Liliane Pegoraro Bilharva, da 1ª Vara Criminal de Vilhena.

Operação Habitus

A operação foi batizada com o nome de Habitus por ser este um dos termos mais importantes da Sociologia Contemporânea que em resumo significa uma ponte entre as escolhas do agir individual e social, uma vez que esse esquema descoberto, se passando no campo da política vilhenense, nada tem de novo, demonstrando mais uma vez a sistêmica corrupção nos órgãos públicos praticada reiteradamente no seio social, pelos eleitos da sociedade, para governá-la. (Com informações da Ascom/PC-RO)

Por Assessoria

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