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Ano letivo retomado na escola José de Almeida

Alunos da Escola José de Almeida iniciam ano letivo em Cacoal após impasse com aluguel.

Publicado: 20/02/2018 às 07h10

Cooperativa de Ensino (Coopec) de Cacoal voltou atrás e resolveu locar os espaços (Foto: Magda Oliveira/Diário da Amazônia)

Os representantes da Cooperativa de Ensino (Coopec) de Cacoal, que haviam desistido de alugar salas de aula para a prefeitura, voltaram atrás da decisão e novamente decidiram alugar parte do prédio para receber os alunos da Escola Municipal José de Almeida e Silva. Com isso, os 733 alunos iniciaram o ano letivo de 2018, na manhã de segunda-feira (19). A estrutura onde funciona a escola há mais de 40 anos, foi interditada na quarta-feira (14), devido os riscos que os alunos estavam correndo, após uma obra de ampliação má executada, que comprometeu o forro causando desabamento.

De acordo com a diretora da escola Zilma Domingues, os alunos iniciaram as aulas no novo local na manhã de segunda-feira. A comunidade escolar foi informada do local da transferência durante uma reunião na sexta-feira (16), quando todos se mostraram satisfeitos com a mudança.

“Todos os pais gostaram da mudança, pois o novo endereço fica bem próximo a Escola José de Almeida e esse era um desejo antigo dos pais. Hoje pela manhã já foi possível observar a satisfação deles em deixar os filhos em um local seguro e com estrutura para receber essas crianças”, disse Zilma.

Segundo a diretora a prioridade do trabalho foi acomodar os alunos no novo espaço, sendo que algumas adequações serão feitas ao longo da semana. O corpo escolar na Cooper contará com novos espaços recreativos. “Lá poderemos utilizar uma quadra coberta para atividades recreativas, o parquinho também ser utilizado pela educação infantil. Então eu como diretora estou bem satisfeito”, garantiu.

Valores

A parte administrativa como secretaria e direção escolar continuará funcionando no prédio interditado da Escola José de Almeida. A prefeitura de Cacoal alugou 18 salas de aula da Cooper e pagará por elas cerca de R$ 400 mil ao ano.

Problemas registrados na obra de ampliação

Desde que a obra de ampliação da escola foi concluída em 2016, a comunidade escolar só tem enfrentado problemas. A má execução do telhado deixa o prédio todo alagado quando chove. As infiltrações acabaram encharcando o forro que cedeu em vários pontos da construção. Os dois blocos de banheiros recém-construídos foram os mais afetados.

O novo prédio com 12 salas nunca chegou a ser utilizado pelos alunos. Os estudantes continuavam usando apenas a estrutura antiga que também apresenta problemas estruturais. Para resolver a má execução da nova construção as atividades na escola foram suspensas e os estudantes agora serão acomodados em um prédio que será alugado pelo município.

A escola municipal José de Almeida e Silva atende cerca de 700 alunos do Ensino Infantil ao Fundamental com idades entre 4 a 10 anos.

Por Magda Oliveira Diário da Amazônia

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