O avanço do setor produtivo do Estado, em vários setores, entre eles o café, peixe, castanha do Brasil, açaí, cupuaçu, soja, arroz, milho e carne bovina, foi apresentado na Coreia do Sul pelo vice-governador Daniel Pereira (PSB) e o superintendente estadual do Desenvolvimento de Rondônia, Basílio Leandro de Oliveira, ao ser recebidos pelo embaixador brasileiro naquele País, Luiz Fernando Serra. Além da recepção na embaixada, a representação rondoniense foi convidada pelo embaixador para um almoço.

A Coreia do Sul é um País muito rico, cuja maior riqueza foram os investimentos realizados há 30 anos na educação.
Conforme o embaixador Luiz Fernando, a Cingapura e a Coreia do Sul pularam, em três décadas, do terceiro para o primeiro mundo, graças ao foco dado ao setor educacional.

Formada por uma população de aproximadamente 50 milhões de pessoas, em um território pouco maior de um terço do território de Rondônia, a Coreia do Sul está presente no Brasil com suas marcas famosas, como Hunday, Samsung e Kia.
Além do pouco espaço, os coreanos dormem e acordam sempre com os olhos voltados ao Norte, sob ameaças dos vizinhos norte-coreanos.

Embora irmãos de sangue, os sul e norte-coreanos foram divididos ainda no período da Guerra Fria, no pós-Segunda Guerra Mundial, ficando o Norte sob a proteção da Rússia e China; e o Sul sob a proteção americana.

O mercado sul-coreano é muito exigente sobre os produtos que entram em seu território, mas há uma expectativa muito promissora para Rondônia.

Exemplo disso, é que na Coreia do Sul existem 90 mil cafeterias; os sul-coreanos consomem em média quase três quilos de café por ano per capita.

De toda essa montanha de café anualmente consumida a presença do Brasil é muito inexpressiva. Por isso o governo de Rondônia pretende abrir mercado para os produtos do Estado naquele País, além de buscar recursos tecnológicos e investimentos para o desenvolvimento econômico.

Durante dez dias na Coreia do Sul, Daniel Pereira e Basílio Leandro cumprem agenda preparada pela empresa Rok Gear Korea, formada por empresários interessados nas relações comerciais do Brasil e Coreia do Sul, entre eles o coreano Marcelo Lee, que cresceu em São Paulo e visitou recentemente o estado de Rondônia.