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Crianças voluntárias leem para pedestres

A iniciativa faz parte do projeto cultural de nome “O Sonho de Ler para Crescer”.

Publicado: 05/09/2015 às 07h00

Crianças abordaram pederestes nas ruas e se ofereceram para ler partes de livros

Crianças abordaram pederestes nas ruas e se ofereceram para ler partes de livros

Há alguns anos, quando a “moda” de colocar nas camisetas de funcionários frases ofertando serviços, a exemplo dos servidores do Hospital Municipal de Ji-Paraná com a frase “Posso Ajudar?” estampada nos uniformes, foi uma grande e grata surpresa, com a qual os usuários levaram um tempo para entender e se acostumar. Na última terça-feira, (1º), pessoas que passavam, apressadas, nas imediações da Rodoviária do Colono, no 2º Distrito, foram surpreendidas com crianças usando coletes coloridos confeccionados em E.V.A. com a frase “Posso ler para você?”. A abordagem causou, novamente, furor, surpresa, encanto e emoção nos transeuntes ji-paranaenses.

A iniciativa faz parte do projeto “O Sonho de Ler para Crescer”, desenvolvido desde maio deste ano por professores da Escola Municipal Irineu Dresh, localizada na Linha 128, Setor Riachuelo.

Enquete

O projeto consiste na confecção de cadernos de leitura pelos alunos com poesias, contos, crônicas, entre outros. Num segundo momento, os alunos saem às ruas para ler para as pessoas. Além da leitura, alguns alunos também preenchem um questionário para saber o quanto o entrevistado gosta de ler e quais suas leituras preferidas.

Esta é a terceira vez que o projeto ganha as ruas. Desta vez, 28 alunos participaram. Pedro Victor Burgan Tavarez, de 11 anos, aluno do 5º ano, foi um deles.

Testemunhos

O “leitor” contou entusiasmado que conseguiu realizar 26 leituras, ou seja, abordou 26 pessoas que, por alguns minutos, pararam para ouvir um pouco de poesia e se maravilhar com a iniciativa dos alunos.

“Parei 26 pessoas para ler para eles. Só dois não quiseram ouvir minha leitura, mas está bom né?”, ponderou, contente, Pedro Victor.

“Com certeza é um novo desafio para essas crianças. A construção de uma convivência social distante da realidade deles. Sair da internet nos dias de hoje é um desafio. Conhecer pessoas, falar com estranhos… isso tudo é muito bom”, opinou Ademir Souza, formado em Filosofia, abordado por um dos alunos do projeto para ouvir a leitura de parte de um livro. (AI).

Por Assessoria

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