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DNIT nega paralisação de obras da ponte de Abunã

Supervisor afirma que serviços estão adiantados e que a falta de chuvas tem favorecido.

Publicado: 01/10/2015 às 07h15
Atualizado: 30/09/2015 às 19h04

Ponte é vista como redenção da população e a economia de Rondônia e Acre

Ponte é vista como redenção da população e a economia de Rondônia e Acre

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) em Rondônia garantiu que não há risco de paralisação das obras da ponte do rio Madeira, na BR-364, distrito de Abunã, em Porto Velho. Segundo o engenheiro Alan Oliveira de Lacerda, supervisor da Unidade Local Porto Velho o cronograma está, inclusive, adiantado, e a falta de chuva tem colaborado com a baixa dos níveis da água, o que facilita o trabalho da Construtora Arteleste.

Alan de Lacerda, que foi indicado para a chefia do Setor de Engenharia com a posse de Sérgio Mamanny na titularidade da Superintendência Regional RO/AC, explicou que estão da mesma forma assegurados os recursos necessários à continuidade dos trabalhos até a conclusão, uma vez que a obra é classificada como prioridade no orçamento da União e no Programa de aceleração do Crescimento (PAC).

“O empreendimento acabou, inclusive, de receber o compromisso da procuradora da República em Rondônia, Gisele Dias de Oliveira Bleggi Cunha, que negou, em pronunciamento distribuído à imprensa, que tenha a intenção de pedir à Justiça a paralisação das obras”, disse.

Para Alan de Lacerda, a procuradora demonstra, com isso, sensibilidade social para com a dramática situação das centenas de milhares de famílias de considerável parcela do território rondoniense, na região de Ponta de Abunã, e de todo o Estado do Acre, que sofrem com a elevação dos preços e atrasos na entrega dos produtos de consumo em decorrência das elevadas tarifas e da demora na travessia do rio.

“Ela mostrou ter consciência de que a ponte significa a redenção para toda essa gente, além de representar igualmente forte componente de estratégia econômica e geopolítica para a região amazônica e o País, pois consolida a abertura dos mercados asiático e andino para nossos produtos. A ponte é o elo que falta para tirar Rondônia e Acre da condição de fim de linha da geografia brasileira para situar no coração da logística continental, com excepcionais ganhos na redução de distâncias, economia de frete e competitividade dos preços no mercado internacional. O Brasil ganha com o que sai daqui, mas pode ganhar muito também com o que pode vir de lá, com a ocupação dos caminhões vazios” , ponderou.

Por Assessoria

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