Direto de Cacoal, o produtor rural Ronaldo Bento fez parte do grupo que participou da visita técnica a entidades e produtores do Espírito Santo. Lá fez uma revelação surpreendente para técnicos e produtores presentes.
Com a experiência de trinta anos em cafeicultura, Ronaldo já possuiu uma propriedade no município de Rolim de Moura, atuou no município de Seringueiras, e hoje vive em Cacoal, produzindo em uma propriedade de um hectare.
Na atual propriedade, Ronaldo produz café há três anos, portanto ainda não fechou o ciclo da plantação. O produtor rural pretende realizar a técnica denominada “poda programada”, isto é, determinou que fará a poda dos pés de café de quatro em quatro anos. De acordo com ele, essa técnica ajuda a criar ramos novos na planta e, com isso, a produtividade aumenta.
Ronaldo já fez a poda programada no município de Seringueiras, no qual obteve excelentes resultados. Além disso, ele também tem o cuidado de deixar o espaçamento entre os pés de 2,8 por 1,2 metros.
Na propriedade trabalham, com Ronaldo, dois filhos, dois sobrinhos e o irmão que também é sócio. O cafeicultor tem buscado constantemente orientação técnica e, com isso, aprendeu a importância de fazer uma boa gestão da propriedade e da empresa, usando continuamente uma planilha para administrá-las. Portanto, ele analisa todos os custos da produção para identificar o real valor do investimento. Com orientação de um consultor, identificou que tem R$ 80, por saca, de custo da produção.
Junto com outros doze produtores, Ronaldo participou da visita técnica ao Espírito Santo, que é uma referência na produção de café conilon ao ponto de o Estado ser o segundo maior produtor do Brasil. Essa iniciativa é uma ação do Projeto de Cafeicultura do Sebrae pelo convênio firmado entre Sebrae e Suder.
A revelação que causou surpresa a todos foi quando Ronaldo, além de mostrar a importância de uma boa gestão da propriedade, revelou já ter produzido 170 sacas de café.