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Exposição exibe peixes do rio Madeira

As diversas espécies de peixes estarão no Porto Velho Shopping até o dia 29 de agosto.

Publicado: 26/08/2016 às 05h05

Peixes ornamentais usados em aquários e o peixe conhecido na região como “Dourada” são o diferencial da exposição

Peixes ornamentais usados em aquários e o peixe conhecido na região como “Dourada” são o diferencial da exposição

No último sábado teve início a II Exposição Peixes do Madeira, realizada pela Santo Antônio Energia (SAE), no Porto Velho Shopping. A mostra tem duração de 10 dias e apresenta espécies de peixes diferentes que fazem parte da fauna do rio Madeira.

O objetivo é apresentar à população as espécies nativas da região amazônica e o programa de conservação de peixes desenvolvido para a implantação da usina hidrelétrica Santo Antônio. O programa permitiu o conhecimento de novas espécies que ainda estão sendo registradas.

A pesquisa de peixes é feita pela empresa por conta da construção do empreendimento no rio Madeira. “Para fazer a construção aqui, no meio do rio, precisamos saber quais os tipos são encontrados, quais são migradores, quais não são. As espécies novas e seus hábitos alimentares”, explicou Maurício Vasconcelos, analista de comunicação da SAE. Segundo ele, a ictiofauna é o ramo da ciência que estuda especificamente os peixes. “E é isso que queremos contar um pouco para as pessoas. […] Os peixes têm muito valor para nós. Muitos só conhecem da culinária, mas nunca o viram. Com a pirarara é feito caldeirada, mas não veem que bonita que ela é”, relatou.

Canal no período da piracema 

A exposição traz em seis aquários, nove espécies de peixes maiores e um espaço de peixes ornamentais com três diferentes tipos de peixes. “Esse empreendimento afeta diretamente o rio e por consequência os peixes, então fazemos o monitoramento com coletas no ambiente, desde a montante até chegar no rio Amazonas”, analisou Marcela Roqueti Velludo Tognetti, bióloga e analista ambiental da SAE. O monitoramento é feito através de captura e identificação dos peixes. “Nós vemos a reprodução, a alimentação, a riqueza, a distribuição e a frequência. Para ter uma ideia da variação natural desses peixes no ambiente, e comparar antes e após empreendimento”, afirmou a analista ambiental.

Matéria completa acesse: Edição Digital

 

Por Ariadny Medeiros Diário da Amazônia

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