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Forte poderá ser Patrimônio Mundial

Encontro internacional no Rio deliberou sobre a candidatura dos 19 fortes militares.

Publicado: 07/11/2017 às 06h10

O Real Forte Príncipe da Beira é indicado candidato a patrimônio mundial da Unesco

O Forte Príncipe da Beira, em Costa Marques, está incluído no conjunto de 19 fortes militares brasileiros candidatos ao tombamento como Patrimônio Mundial da Unesco. A candidatura e a necessidade da preservação dos fortes militares está sendo debatida em encontro internacional que se estende até amanhã, no Rio de Janeiro, com apresentação de experiências de gestão, inovação, memória e uso turístico e cultural de fortificações de outros países.

É a primeira vez que o encontro científico está sendo realizado no Brasil e decorre do interesse apresentado em 2015 para a candidatura do conjunto de 19 fortificações brasileiras como Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

O coordenador do Laboratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ), professor Roberto Bartholo, disse que muito já foi feito no sentido de preservar as fortificações militares no Brasil e no mundo, por instituições de diversos tipos, tanto públicas como não governamentais, e explicou a importância de se preservar esses monumentos. “As fortalezas históricas podem ser vulneráveis porque a memória tem um risco e o risco da memória é o esquecimento. Eventos como esse são muito importantes para que não sejamos desmemoriados e para que possamos fazer da nossa memória um compromisso”, disse.

Segundo o representante do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no encontro, Sérgio Magalhães, a escolha das 19 fortificações selecionadas para esta candidatura considerou a relevância na história da constituição do território nacional e das fronteiras do País. “É um conjunto de fortificações no Brasil, é um bem de localização espalhada no território nacional, é um bem cultural seriado, tipologia de monumentos e arquitetura militar, cronologia do século XVI ao XIX. De mais de uma centena de fortificações que nós temos no nosso país, foram selecionadas essas 19 que são emblemáticas no processo de constituição do território nacional”, assinalou.

O encontro é organizado pelo Laboratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ), em parceria com o Icofort, Conselho Internacional de Monumentos e Sítios, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Exército Brasileiro.

Por Agência Brasil

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