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Guiné Equatorial diz que empresas brasileiras patrocinaram Beija-Flor

O governo da Guiné Equatorial negou nesta quinta-feira ter patrocinado a escola campeã do Carnaval 2015 do Rio, a Beija-Flor. Segundo..

Publicado: 20/02/2015 às 04h10
Atualizado: 28/04/2015 às 13h06

O ditador da Guiné Obiang no camarote da Beija Flor

O ditador da Guiné Obiang no camarote da Beija Flor

O governo da Guiné Equatorial negou nesta quinta-feira ter patrocinado a escola campeã do Carnaval 2015 do Rio, a Beija-Flor. Segundo nota, não foi disponibilizada verba para que a escola cantasse uma homenagem ao país africano, o que ocorreu foi apenas uma “iniciativa de empresas brasileiras que atuam no país”.

Na nota, não são informadas as empresas que teriam feito a doação. No entanto, o carnavalesco da escola apontou Odebrecht, Queiroz Galvão e grupo ARG como as responsáveis pelo financiamento do desfile. Na manhã de ontem, a construtora Odebrecht divulgou que não patrocinou o desfile da Beija-Flor.

“A Odebrecht não patrocinou o desfile do Grêmio Recreativo Escola de Samba Beija-Flor, do Rio de Janeiro”, diz o texto divulgado pela empreiteira. “A Odebrecht esclarece ainda que nunca realizou obras na Guiné Equatorial. A empresa chegou a manter um pequeno escritório de representação no país africano, mas ele foi desativado em 2014”, declarou a empresa.

A Guiné Equatorial vive sob a ditadura de Teodoro Obiang Nguema Mbasogo desde 1979. Uma delegação de autoridades do país esteve em um camarote na Sapucaí durante o desfile da escola, entre eles o filho de Obiang, conhecido como Teodorin.

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