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Idaron alerta para cumprimento do vazio sanitário da soja

O vazio sanitário tem por objetivo diminuir e controlar a ferrugem asiática da soja, umas das principais pragas deste tipo de lavoura.

Publicado: 25/06/2017 às 06h35

O objetivo é diminuir e controlar a ferrugem asiática da soja

O vazio sanitário da soja, período que o cultivo da soja fica proibido, começou no dia 15 deste mês e se estende até 15 de setembro. Em Rondônia, na última safra, a soja foi cultivada em 1.243 propriedades rurais, totalizando 262.432 hectares. O vazio sanitário tem por objetivo diminuir e controlar a ferrugem asiática da soja, umas das principais pragas deste tipo de lavoura. A ferrugem asiática pode causar danos ao cultivo da soja de até 90%. Além da proibição do cultivo, o produtor também deve eliminar todas as plantas voluntárias, conhecidas como tigueras, seja por meio mecânico ou químico.

A gerente de Defesa Vegetal da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), Rachel Barbosa, explica que o vazio sanitário é uma medida fitossanitária que dá segurança no controle da ferrugem. “Através de pesquisas, foi verificado que é o método mais eficiente para o controle porque o fungo não sobrevive sem um hospedeiro. Por isso é importante eliminar até as plantas voluntárias”, destaca. O não cumprimento do vazio sanitário pode acarretar em multa de R$ 1.304,20 a R$ 6.521,00, dependendo da situação. “O objetivo da Idaron não é multar o produtor rural, mas, às vezes, é preciso para garantir àquele que faz tudo certo não tenha a sua produção prejudicada por aquele que faz errado”, informa o presidente da Idaron, Anselmo de Jesus. Após o vazio sanitário, os produtores devem cadastrar as áreas produtoras de soja na Idaron, através do site da instituição (www.idaron.ro.gov.br) ou em uma unidade de atendimento. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na safra 2016/2017 foram produzidos 908,3 mil toneladas de soja em Rondônia, representando um aumento de 18% em relação à safra 2015/2016.

Por Redação Diário da Amazônia

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