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Maníaco da machadinha é preso em Rondônia

Suspeito ficou conhecido nos anos 2000, Por aterrorizar a cidade de Juína (MT).

Publicado: 10/08/2017 às 06h10

O acusado deverá ser transferido para o CDP, em Juína

Amauri Ferreira do Amaral, conhecido como “Maníaco da machadinha” ou “Machadinha”, foi preso no fim da tarde da última terça-feira (8) em Pimenta Bueno. Considerado de alta periculosidade, ele ficou conhecido nos anos 2000, com pouco mais de 20 anos, após por aterrorizar a cidade de Juína (MT).

Segundo a denúncia, quatro pessoas foram mortas de forma covarde e violenta na cidade, todas a golpes de machado.
Em 2001, um casal de jovens foi morto violentamente a golpes de machado no bairro Palmiteira. O crime chocou a população pela forma absurda que as vítimas foram assassinadas. Pela madrugada, o acusado invadiu a residência do casal e praticou o crime.

No ano seguinte, quem sofreu com a violência de “Machadinha”, uma professora conhecida como Janete, moradora do bairro São José Operário. O crime repercutiu e houve uma comoção na cidade por ser tratar de uma mulher querida na comunidade.
O mandante deste crime segundo o MPE foi o marido que foi preso, julgado e condenado. O assassino (Amauri) acabou sendo preso, mas fugiu da cadeia pública junto com demais presos e nunca mais foi visto. Havia rumores de que ele teria sido morto.
Mesmo após a fuga, as investigações evoluíram e os inquéritos policiais de ambos os crimes foram concluídos, na época pelo delegado Alexandre Morais Franco.

Na terça-feira (8), a Polícia Judiciária Civil de Juína com apoio do investigador Israel dos Santos, de Pimenta Bueno, interior de Rondônia, prendeu Amauri Ferreira do Amaral, de 41 anos. Ele se apresentava como Valdenir Duarte da Silva, e tinha dois mandados de prisão expedidos pela 3ª Vara Criminal e Civil de Juína.

“Machadinha” foi condenado a 33 anos de reclusão pelo duplo homicídio no bairro Palmiteira e tem outra condenação pelo assassinato da professora Janete.

Em 2004, quando Amauri foi preso o repórter Marcos Di Perez da TV Band, entrevistou o acusado e ele confessou os crimes com extrema frieza e riqueza de detalhes. Em um trecho da entrevista, ele disse que tinha bebido o sangue de uma de suas vítimas.

“Me deu vontade de beber, depois me deu uma ‘coisa’ ruim”, disse Amauri.

O acusado deverá ser transferido para o CDP, em Juína.

Por Redação Diário da Amazônia

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