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Meninas do Acre são recrutadas para prostituição em Porto Velho

Uma menina menor de 16 anos procurou a polícia e total estado de apavoramento. Ela contou aos policiais, que reside no estado do Acre, e..

Publicado: 01/07/2019 às 15h52
Atualizado: 01/07/2019 às 15h54

Uma menina menor de 16 anos procurou a polícia e total estado de apavoramento. Ela contou aos policiais, que reside no estado do Acre, e juntamente com mais duas meninas, foram recrutadas por Edilene P.C. de 39 anos, para trabalharem como garotas de programas, no distrito de União Bandeirantes.

A Edilene lhes prometeu casa, comida, e despesas com transportes. Só que ao chegarem no bar localizado na rua Rei Pelé, que é o ponto de prostituição, se depararam com muitas regras. Ela contou ainda que fizeram cinco programas, e que o dinheiro foi todo pra Edilene, que disse que era para cobrir despesas, e que se saíssem seria acrescentadas multas.

Quando os policiais chegaram ao local, encontraram uma menina de 13 anos, e duas meninas de 16 anos, sendo que uma das meninas estava ingerindo bebidas alcoólicas. Perguntado a Edilene o porquê das meninas estarem ali, ela disse que eram suas hóspedes, mas que estavam de passagem.

Só que as meninas confirmaram que eram garotas de programas a serviço da Edilene. Ainda foi encontrado um papel, onde continha as regras da casa. A Edilene ouviu seus direitos constitucionais, e foi conduzida á Central de Polícia, onde certamente responderá, dentre outros artigos, por corrupção de menores.

A polícia investiga se há mais casos de aliciamento de menores do Acre para a prostituição em Rondônia. Além de responder por aliciamento e prostituição de menores a cafetina ainda pode responder por trabalho análogo à escravidão, por manter as menores ligada ao bar, através de cobrança de dívidas e descontos indevidos, decorrentes de alimentação, hospedagem.

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