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Mulher faz apelo para voltar a ‘viver’

Com obesidade mórbida grau III, paciente de Ji-Paraná, faz apelo para fazer cirurgia.

Publicado: 07/05/2017 às 05h30

Bruna Ferreira Miranda, 30 anos, tem excesso de peso desde os seus 13 anos de idade

Desde os 13 anos de idade, Bruna Ferreira Miranda, hoje com 30 anos, sofre com a obesidade. Nos últimos dois anos, a situação se agravou. Hoje ela está pesando 170 quilos, e o laudo médico indica Obesidade Mórbida Grau III, que é quando o paciente se encontra em estado pré-diabético e já enfrenta problemas de mobilidade. Para se ter uma dimensão do problema, as medidas de Índice de Massa Corporal (IMC) indicam obesidade mórbida quando chega a 30, conforme a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.No caso de Bruna, seu IMC já passa de 63, o que representa mais que o dobro da medida que indica a existência do problema.

Para resolver o problema de Bruna, de acordo com o laudo médico, é necessário que seja realizada, o mais breve possível, uma Cirurgia Bariátrica (redução de estômago). Desde que recebeu o laudo, Bruna e vários amigos iniciaram a campanha “Todos Pela Bruna”. Já foram realizados diversos eventos para arrecadação de recursos. A cirurgia que, que custaria R$ 30 mil, baixou para R$ 20 mil, quando o médico que fará o procedimento abriu mão de seus honorários.

Orçamento

“Hoje já temos, em conta, R$ 13,6 mil. Ainda faltam R$ 6,4 mil. Várias pessoas já me ajudaram participando dos eventos que realizamos. Se a minha cirurgia não for feita com urgência, logo os problemas decorrentes da obesidade começarão a aparecer, o que gera risco ainda maior de que eu não consiga sobreviver por muito tempo”, contou Bruna.

Apelo

Para complementar o recurso a ser usado para pagar a cirurgia bariátrica, Bruna e os amigos estão realizando uma campanha de arrecadação de roupas para ser promovido um “Brechó Solidário”. “As pessoas que queiram me ajudar e estão sem condições de fazê-lo através de uma quantia em dinheiro, pode fazê-lo através da doação de roupas usadas, pois nós, em breve, iremos promover esse bazar e tentar arrecadar o restante do recurso que falta. Para me ajudar, as pessoas podem me ligar no número (69) 9 8142- 0930”, disse Bruna.

Bruna diz que nos últimos dois anos, com o agravamento do problema, sua convivência social ficou prejudicada. “Eu sou obrigada a ficar reclusa, presa em casa, pois trabalhar não tem como, fazer uma caminhada é impossível. Fora esses problemas, eu enfrento situação complicada até mesmo para fazer os meus serviços domésticos, pois, a cada dia que passa minha mobilidade fica comprometida. Isso atrapalha minha vida! Mas, o que mais dói é quando eu saio na rua e percebo as pessoas rindo de mim, fazendo piadinhas, agindo de maneira preconceituosa”, lamenta Bruna.

Por Fernando Pereira

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