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No dia dos Avós, iniciação à leitura entra em destaque

Se no passado isso foi uma verdade, ainda hoje a condição é clara. Avós, criança e leitura é uma combinação harmônica.

Publicado: 26/07/2016 às 05h20

Os avós, contabilizados “tempos distantes e épocas longínquas”, são as figuras mais emblemáticas do carisma e a doçura. São as eternas companhias da infância. E, como não poderia ser diferente, no campo da leitura também isso é destaque. A maioria dos bons leitores que se tem informações, foi iniciada no ato de ler pelos avós. Se no passado isso foi uma verdade, ainda hoje a condição é clara. Avós, criança e leitura é uma combinação harmônica.

A importância do ato de ler já não é assunto novo. Até mesmo para o desenvolvimento psicológico da criança, muitas ações clínicas foram aplicadas e seus resultados indiscutíveis. Assim, cada vez mais a leitura apresenta-se como formidável.

Os avós, na infância, são as lembranças que as crianças sustentam para toda a vida e que tem esse ‘cheiro’ e teor de carisma.

Quase sempre, isso vem acompanhado de prazer. E quando esse prazer é pela leitura, conhecimento e cultura se entrelaçam, harmonizando completamente. “Eu aprendi a ler com meus avós. Eles ficavam comigo na varanda da casa e, para me fazer dormir, liam livros com pequenas historinhas. Ainda lembro de muitas delas”, explica o estudante Carlos Henrique, 16 anos de idade.

Muitos estudantes de Ensino Médio, entrevistado pelo jornal Diário da Amazônia, sobre a forma como foram iniciados na leitura, sustentam que suas lembranças estão ancoradas em seus avós. Segundo elas, foi na companhia desses ‘bons velhinhos’ que começaram a gostar da leitura. Muitas escolas, a maioria que trabalha com Ensino Fundamental, infantil, adotam sistema de compartilhamento cultural, com visitas de crianças a alojamentos e ambientes de convivência com idosos. Tudo isso, para ampliar o alcance cultural, novas e velhas histórias. “As pessoas mais idosas, como os avós, muitas vezes guardam histórias que já não encontramos nos livros. Ficaram perdidas. Outras, gostam de ler mas, é preciso o ouvinte. Assim, juntamos duas coisas. O leitor e o ouvinte”, explica a professora Carla Pannaggio.

 

Por Analton Alves Diário da Amazônia

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