A secretária municipal de Saúde (Semusa), Simone Paes, informou que muitos pacientes que fazem o agendamento para consultas médicas na Unidade Básica de Saúde (UBS), os postinhos nos bairros, acabam não comparecendo na data agendada e o profissional de saúde acaba ficando ocioso à espera desse paciente e em alguns casos outro paciente procura a unidade e é informado que não tem vaga, deixa de ser atendido, e quem estava marcado não comparece, em virtude do agendamento fechado.

A secretária lembrou que quando a pessoa não consegue ser atendida na UBS, se dirige até o Hospital Municipal (HM) que normalmente está super lotado. Na semana passada foram mais de 200 atendimentos diários no HM. Dentro da estrutura de saúde, ficou definido que o hospital é para atender apenas os casos de urgência e emergência, e ficam apenas dois plantonistas escalados para essa função.

“Muitos pacientes procuram o hospital para uma troca de receita, para mostrar um laudo, para mostrar exame, e isso não e função do médico do hospital, é função do médico da unidade, pois na UBS esse paciente terá acompanhando pela mesma equipe. Às vezes essa procura sobrecarrega o hospital e deixam ociosos os postinhos que atendem de segunda-feira a sexta-feira, das 7h às 17h. O importante é que o paciente da UBS use o que é oferecido na unidade, e o hospital fique para os casos de urgência, emergência e internamento”, lembrou Simone.

NÚMEROS

Rolim de Moura dispõe de 7 UBSs, localizadas nos bairros e região central da cidade exatamente para atender à atenção básica, por isso a Semusa solicitou que a população procure o hospital, apenas em caso de urgência e emergência.