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Passarela de parque é reconstruída depois de quebrar durante foto

Antiga estrutura era de madeira; nova travessia possui estrutura metálica. Grupo de 27 alunos de pedagogia da Unir levou banho durante foto

Publicado: 24/06/2019 às 11h17

A passarela que cedeu no mês passado, durante um ensaio fotográfico com 27 universitários, que comemoravam os 75% da conclusão do curso de pedagogia, foi reconstruída e reaberta nesta semana, no Parque Botânico de Ariquemes (RO), no Vale do Jamari.

De acordo com a secretário Municipal de Meio Ambiente, Vilmar Ferreira, a estrutura, que era de madeira, agora possui uma metálica e oferecerá mais segurança aos visitantes.

Vídeo: ponte desaba com estudantes em RO

“A passarela é uma referência do Parque Botânico, onde os visitantes gostam de tirar fotos e prestigiar a paisagem. Agora, a estrutura está bem reforçada, para durar muitos anos e receber com segurança todos os visitantes do parque, inclusive, os acadêmicos que caíram, para que agora, possam de fato, fazer as fotos de formatura, que dessa vez, a passarela não irá cair”, comentou o secretário.

Segundo a Secretaria de Meio Ambiente (Sema), a estrutura metálica foi construída pela Secretária de Obras e Serviços Públicos (Semosp), onde parte da matéria-prima foi doada por empresários da cidade. A madeira usada é fruto de apreensões de cargas, que foram destinadas à Sema.

Ainda de acordo com Vilmar Ferreira, a outra passarela existente entre o lago e uma ilha, que conta com uma estrutura de madeira, também será refeita nos próximos dias.

“Aquela passarela já precisava ser refeita, como também refaremos a outra passarela, que já está na fase de projeto e as duas serão semelhantes, pra que a gente dê uma remodelada no Parque Botânico e melhore ainda mais a opção de lazer aos visitantes”, disse Vilmar.

A queda

A antiga passarela de madeira cedeu na manhã do dia 5 de maio, quando o grupo de 27 acadêmicos da Universidade Federal de Rondônia (Unir) realizam uma sessão de fotos sobre a passarela, em comemoração aos 75% de conclusão do curso de pedagogia.

Tudo corria conforme o planejado. Mas os estudantes não imaginariam que passariam por momentos de susto e apreensão com o desabamento. O ponto em que eles estavam possui cerca de dois metros de profundidade.

A fotógrafa Eliane Lima era a responsável pela produção das fotografias e ela disse ao G1 que em um primeiro momento, tinha feito algumas fotos na passarela e depois foram para outra localidade do parque. Mas, na hora de concluir o ensaio, sugeriu que todos os acadêmicos ficassem sobre a passarela.

“Um dos acadêmicos até disse que estava sentindo a passarela estralar, porém não levamos muito em consideração, pois achávamos que ela não cairia, mas ela veio a ceder”, explicou.

Uma das universitárias comentou que todos eles ficaram assustados e preocupados com os colegas que não sabiam nadar. Porém, apesar do trauma e algumas escoriações, ninguém se feriu gravemente, tendo apenas prejuízos materiais.

“Alguns machucaram pernas, costas e tinham meninas que não sabiam nadar, mas todas conseguiram sair da água. Muitos alunos estavam com celulares e ficaram no prejuízo por terem molhado”, detalhou a estudante.

Um dia depois, a Sema lamentou o episódio e reconheceu que a estrutura precisava de manutenção, mas culpou os acadêmicos pela queda da passarela, em razão do excesso de pessoas na estrutura.

“O grupo dos acadêmicos foi negligente de certo ponto, pois subiram em cima de uma passarela de madeira que tem resistência limitada e eles não se deram conta disso”, relatou o secretário da Sema.

 Repercussão nas redes sociais

A fotógrafa e visitantes do parque registraram alguns momentos da queda e horas depois do episódio, as fotos se espalharam pelas redes sociais, ganhando diversas montagens e comentários dos internautas.

“Estou rindo, mas algo me diz que isso é errado”, “Rindo, mas com respeito”, disse alguns dos usuários.

Uma página de humor da cidade, até chegou alusão do desabamento da passarela com naufrágio do navio Titanic.

Por G1

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