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A pecuária em Rondônia vivendo dois momentos

o produtor terá que aprimorar a tecnologia de produção melhorando os índices técnicos e com isso obter lucro na atividade.

Publicado: 07/05/2017 às 05h55

A sanidade na pecuária exige conhecimento e tecnologia na engorda do rebanho bovino

Na opinião do presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Rondônia (Faperon), Hélio Dias, a pecuária no Estado está vivendo dois momentos. O que vai separar o velho sistema de criar o gado solto e o da pecuária moderna do futuro. A primeira questão, segundo observa é a necessidade na melhora genética do rebanho para produtividade da carne e rendimento da carcaça para entrega no frigorífico.

Para Hélio Dias, o produtor terá que aprimorar a tecnologia de produção melhorando os índices técnicos e com isso obter lucro na atividade. Ter uma boa gestão na propriedade com melhor conhecimento, manuseio adequado nas pastagens e controle sanitário, produzindo mais carne em menor espaço de campo, “como pode ser visto em Uberaba e interior de São Paulo”.

2º estágio para melhoria da pecuária

Se o estado de Rondônia alcançar o status de área livre de febre aftosa sem vacinação, tanto o governo do Estado como o setor produtivo tem que se organizar arcando com os custos da estrutura física, pessoal e vigilância sanitária blindando as fronteiras do Estado para cumprir as metas traçadas pelo Ministério da Agricultura. Hélio Dias alerta: “os produtores e as indústrias de carne devem estar preparadas, os novos mercados que vão se abrir pagando arroba em dólares são muito exigentes”.
Afirmou que todos os setores envolvidos tem que ser eficientes, desde o acompanhamento e fluxo de bovinos até o abate. “A pecuária moderna requer qualidade nas pastagens e cuidados visando obter mais arroba por hectare”. A carne terá que ter qualidade, ser macia, com marmoreio, cobertura de gordura que normalmente se encontra em animais com bom acabamento e no máximo com 30 meses de idade.

Termo de cooperação técnica com ABCZ

Hélio Dias salientou que durante a 83ª Expo-zebu, em Uberaba, foi firmado um termo de cooperação técnica entre a Faperon e Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ) para acelerar em Rondônia o programa de desenvolvimento genético Pró-genético para atender os pecuaristas. A Federação e Emater passam a ter a responsabilidade para difundir o uso de animais melhoradores nas propriedades (PO) para acelerar o processo de melhoria genética.

Finalizando, Hélio Dias assegurou que a Confederação Nacional de Agricultura (CNA) e a Faperon estão iniciando o trabalho de divulgação da plataforma de qualidade da carne bonificada. Em Rondônia o processo de cruzamento de Nelore com outros animais meio sangue como Angus, por exemplo, já está sendo intensificado.

Por Assessoria

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