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Presos são transferidos de SC para Porto Velho

Na tentativa de conter a onda de violência que atinge Santa Catarina há mais de uma semana, o governo do Estado e o Ministério da..

Publicado: 05/10/2014 às 13h55
Atualizado: 28/04/2015 às 19h49

A transferências dos presos começou nas primeiras horas da manhã de ontem

A transferências dos presos começou nas primeiras horas da manhã de ontem

Na tentativa de conter a onda de violência que atinge Santa Catarina há mais de uma semana, o governo do Estado e o Ministério da Justiça transferiram ontem (4) de cadeias catarinenses para a penitenciária federal de Porto Velho (RO) 20 suspeitos de comandar os atentados.

A transferência começou às 5h30, quatro horas após a Força Nacional de Segurança chegar ao Estado para ajudar a polícia local a conter os atos violentos.
Em todo o Estado, já são 80 ocorrências em 28 cidades registradas até as 10h de sábado, segundo a Polícia Militar. Entre as ações criminosas estão ônibus incendiados, ataques a prédios da polícia e disparos contra agentes da segurança pública. Três pessoas morreram.
O governador em exercício de Santa Catarina, o desembargador Nelson Schaefer Martins, disse que todos os 20 transferidos “são presos condenados e sentenciados”.

“Eles foram identificados pela nossa inteligência como mandantes dos ataques”, acrescentou.
O ministro José Eduardo Cardoso (Justiça), em Florianópolis desde sexta-feira (3), informou que, “se for necessário”, outros presos serão transferidos.
Cardozo anunciou uma operação, a respeito da qual não deu detalhes, para evitar a entrada de drogas e armas no Estado. “Vamos atuar por terra, mar e ar. Esta operação tem o objetivo de fazer um cinturão em Santa Catarina”, disse.

MESMA MEDIDA

A transferência de presos e o envio da Força Nacional de Segurança foram as principais medidas para conter a onda de ataques de 2013.
Em uma única operação, 43 suspeitos foram transferidos a penitenciárias de Mossoró (RN) e Porto Velho (RO).
Na quinta-feira (2), o delegado Procópio Silveira Neto, que investiga os ataques deste ano, disse que a ordem para a nova onda de violência partiu de presos catarinenses em Mossoró. (FP)

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