A quadrilha junina Rosa Divina escolheu como tema este ano “Sou caboclo beradeiro, das margens do Madeira, sou festeiro o ano inteiro”. O grupo quer mostrar as belezas e riquezas da tradição do estado de Rondônia.

Mas antes de ter esse nome, a quadrilha teve outros nomes. A Rosa Divina é uma das quadrilhas juninas mais antigas do Estado em atividade, este ano ela completa 39 anos. Os jovens que formaram a quadrilha se apresentavam na quermesse da igreja Divino Espírito Santo bem antes de surgir o Arraial Flor do Maracujá, que este ano completa sua 37ª edição.

“A Rosa Divina foi fundada em 13 de maio de 1978, onde um grupo de jovens da igreja Divino Espírito Santo se reuniram e formaram a quadrilha Rosa Divina”, explicou Irinéia Leal, presidente da Rosa Divina.

O rio Madeira será destaque na apresentação da quadrilha. Os personagens folclóricos desde os mais conhecidos na região até os mais diferentes contarão a história durante a apresentação.

Como por exemplo o noivo da quadrilha que representará o boto, que se transformou em um belo homem para seduzir as moças, até que se apaixonou pela noiva e vai se casar na Flor do Maracujá.

Já o Lampião, um cangaceiro perigoso, que alguns o chamavam de herói e outros de vilão se viu rendido aos encantos da forte Maria Bonita.

“Maria bonita foi a única que conseguiu dominar o coração do Lampião. Ela chegou, conquistou e dominou o coração do temido Lampião”, disse Ionara Leão, a Maria Bonita da Rosa Divina.

Maria Bonita seguia Lampião lado a lado nas batalhas pelo sertão. O vaidoso Lampião vivia com sua esposa no sertão.

“A única pessoa que Lampião ouvia conselhos, ou até seguia uma ordem era da Maria Bonita”, completou Fábio Morais, o Lampião.

Os ensaios estão a todo vapor e a quadrilha promete surpreender na sua apresentação que acontece nesta segunda-feira (30), no 37° arraial Flor do Maracujá.

Confira os preparativos da Rosa Divina na reportagem: