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Taxa do lixo cobrada na conta de água

Nova forma de efetuar a cobrança em taxa, causa insatisfação aos moradores de Cacoal.

Publicado: 09/02/2018 às 07h25

O Saae funciona na rua Florianópolis no bairro Liberdade, em Cacoal (Foto: Magda Oliveira/Diário da Amazônia)

A partir deste ano a prefeitura de Cacoal passou a cobrar a taxa da coleta de lixo direto na conta de água e não mais no carnê do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), como ocorria antes. No entanto, essa mudança tem gerado muita reclamação por parte da população, isso porque algumas contas estão vindo com valores bem altos. De acordo com o secretário municipal de Fazenda Gilmar de Assis, as pessoas que perceberem erro no cálculo devem procurar o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) para que o cálculo seja refeito.

Desde que as contas de água referente ao mês de fevereiro começaram a ser entregues com a cobrança da taxa lixo inclusa, na residência dos consumidores na semana passada, os servidores do Saae tem tido bastante trabalho, isso porque os consumidores têm procurado o órgão para reclamar do alto valor da taxa. Algumas contas têm vindo com valores acima de R$ 90.
O morador do bairro Jardim Eldorado, Orlando Rudtke, por exemplo, procurou o Saae, para questionar o valor cobrado pela coleta de resíduos sólidos. Orlando tem cinco apartamentos alugados, com área total construída de 150 metros, porém na conta estava sendo cobrado 180 metros de área construída. Com o erro, o morador teria que pagar mensalmente R$ 95. Após a correção no cálculo o valor fixado mensalmente baixou para R$ 21, isso pelos cinco apartamentos.

“Eu ainda acho que esse valor cobrado é caro, pois acredito que antes de aplicar um imposto, a prefeitura deveria organizar o serviço oferecido, tendo em vista que a coleta ocorre somente uma vez por semana, quando o ideal deveria ser pelo menos duas vezes”, constatou o morador.

O secretário de Fazenda, Gilmar de Assis, explica que o cálculo da taxa do lixo é feito com base no tamanho da área construída e localização do imóvel, e dá como exemplo, uma casa no centro da cidade com 100 metros quadrados a tarifa cobrada será em média R$ 17 mensal. Segundo o secretário, alguns talões estão com valores errados por conta de um erro no sistema.

“O sistema implantado é novo, por isso podem haver erros de informações e dados cadastrados. Pedimos paciência a população para que caso verifique possíveis erros de cálculo, procure o Saae, ou a própria secretaria. Não queremos que ninguém pague além do valor real”, afirmou o secretário.

As pessoas que tiverem dúvidas com relação a nova forma de cobrança, podem procurar a Secretaria de Fazenda de segunda a sexta-feira das 7h30 às 13h30, ou ir ao Saae no setor de atendimento, até as 17h. É importante levar a conta e algum documento que comprove a área construída do imóvel. Com esses documentos o valor será recalculado.
O Saae funciona na rua Florianópolis no bairro Liberdade.

Por Magda Oliveira Diário da Amazônia

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