O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, propôs nesta quarta-feira (1) uma abertura a Cuba se a ilha retirar seu apoio ao líder venezuelano, Nicolás Maduro, ou, caso contrário, reiterou suas ameaças de um maior bloqueio econômico e mais sanções.
“Com o movimento certo, Cuba poderia se sair muito bem, poderíamos fazer uma abertura”, afirmou Trump em entrevista à emissora “Fox Business”, onde também advertiu que os EUA endurecerão sua posição contra Cuba “se não deixarem a Venezuela”.
Trump assegurou que um “embargo muito duro” aguarda Cuba se continuar apoiando Maduro e disse que sua aplicação “dependerá do que acontecer”.
O presidente reiterou desta forma sua ameaça expressada pela primeira vez ontem de intensificar o embargo a Cuba e impor sanções “do mais alto nível”.
“Se as tropas e milícias cubanas não cessarem imediatamente suas operações militares e outras com o objetivo de causar a morte e a destruição da Constituição da Venezuela, um embargo total será imposto à ilha de Cuba, juntamente com sanções do mais alto nível”, disse.
O governo dos EUA acredita que na Venezuela existem cerca de 25 mil cubanos que supostamente atuam dentro da inteligência e da estrutura militar do país caribenho, algo que Cuba negou ao acusar Washington de “mentir descaradamente”.
Segundo os Estados Unidos, se Maduro ainda está no poder, é graças, em parte, a esse apoio de Havana.