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Usina de Santo Antônio investe em controle e segurança

Transformar a força da água em energia, contribuir para a segurança energética do país e ao mesmo tempo fornecer às cinco regiões do..

Publicado: 20/11/2019 às 15h47
Atualizado: 21/11/2019 às 08h56

FOTO; RONI CARVALHO

Transformar a força da água em energia, contribuir para a segurança energética do país e ao mesmo tempo fornecer às cinco regiões do país é a missão da Hidrelétrica Santo Antônio Energia.

Com uma estrutura de aço equivalente a 18 torres Eiffel e 40 Maracanãs a Usina de Santo Antônio Energia é a 5ª maior usina do país equivalente ao consumo de 45 milhões de pessoas. Para se ter uma ideia das 50 turbinas que geram energia seis são dedicadas ao sistema Rondônia e Acre e as outras 44 são destinadas para o restante do Brasil.

Para contribuir na segurança do sistema elétrico a Santo Antônio Energia passa por uma auditoria externa independente que verifica periodicamente todos os dados analisados em mais de 600 equipamentos que monitoram a segurança da barragem. O relatório de inspeção técnica programada é realizado trimestralmente. Já o relatório de estudo e comportamento é encaminhado à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anualmente.

De acordo com o diretor de Operações Dimas Maintiguer da Santo Antônio Energia a Usina é segura. “Nós temos acompanhamento periódicos da Aneel e também pela ANA. Além de toda a nossa equipe técnica que faz todo o acompanhamento de mais de 600 instrumentos que nos garante a estabilidade e a segurança do empreendimento”, disse.

O diretor também explicou que a Usina não dispõe de reservatório de água que poderia ser acumulado. Com uma operação chamada Fio D’Água que não interfere no fluxo natural do rio a usina de Santo Antônio possui reservatórios reduzidos sem capacidade de acumulação. Diferente de Brumadinho, toda água que chega à usina é utilizada na produção de energia sem haver acúmulo no reservatório, o excedente é liberado pelo vertedouro. Por isso não possui capacidade de causar cheias e inundações.

Usina não oferece risco, pois é monitorada

Argemiro Fernandes tem 25 anos de experiência com hidrelétricas, na Usina de Santo Antônio trabalha há três na área de operações em tempo real e é responsável por uma equipe de aproximadamente 300 pessoas. Contou que no momento está sendo aproveitada a baixa vazão do rio Madeira para realizar a manutenção dos equipamentos para estar disponíveis para o período de alta vazão.

“Pelo porte que a Usina de Santo Antônio tem ela não possui risco nenhum exceto em casos de uma catástrofe, como meteoro ou atentado terrorista com um avião de grande porte colidir contra seu barramento. Caso contrário não existe risco algum porque ela é monitorada constantemente. Se eu corresse algum risco eu não trabalharia aqui’’, finalizou Argemiro. Na hipótese do nível de segurança da barragem enquadrar-se na categoria de emergência a Santo Antônio Energia disponibilizou na Prefeitura Municipal de Porto Velho o Plano de Ação e Emergência com as informações necessárias para elaboração do Plano de Contingência do município (Plancon). Juntamente com a prefeitura, a Defesa Civil Municipal está se mobilizando para elaboração do cronograma para implantação do plano.

Por Larina Rosa Diário da Amazônia

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