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Visitas seguem suspensas em dois presídios de Porto Velho

De acordo com a nota, no sábado (26), ficou combinado que seis das unidades prisionais do sistema, estariam aptas a recepcionar as visitas.

Publicado: 27/01/2019 às 06h00
Atualizado: 28/01/2019 às 15h27

Foto: Roni Carvalho – Diário da Amazônia

A intervenção da Polícia Militar no sistema prisional completa hoje três dias e as visitas nos presídios Urso Branco e 470 seguem proibidas em função da greve dos agentes penitenciários, informou a comando da PM em nota distribuída ontem à imprensa.

De acordo com a nota, no sábado (26), ficou combinado que seis das unidades prisionais do sistema, estariam aptas a recepcionar as visitas dos familiares, com exceção das unidades prisionais que estarão sendo alvo de revista nos pavilhões por meio do Batalhão de Policiamento de Choque e Força Tática da Polícia Militar, sendo as Unidades prisionais Urso Branco e 470.

“Esses dois presídios não terão visitas. Nas demais Unidades ocorrerão às visitas nos respectivos pavilhões que serão informados pelos diretores”, diz a nota distribuída à imprensa.

A intervenção no presídio aconteceu na última sexta-feira por meio de decreto assinado pelo governador Marcos Rocha (PSL) é consequência da greve dos agentes penitenciários que completa nesta segunda-feira (27) uma semana.

O decorrer da intervenção no período da tarde do dia 25 de janeiro de 2019 foram recepcionadas algumas autoridades constituídas para acompanhar o serviço da intervenção Policial Militar no sistema prisional, representantes da Vara de Execuções Penais e advogados da Ordem dos Advogados do Brasil.

De acordo com a nota, todos os trabalhos da intervenção nos sistema prisional de Porto Velho estão ocorrendo sem transtornos, publicados e divulgados com intuito de efetivar transparência das ações da Polícia Militar nos presídios. No interior do Estado, algumas unidades prisionais estão recebendo visitas de parentes de presos.

A nota diz que a situação interna no sistema prisional continua tranquila e estável. Na última quinta-feira, mulheres de presos iniciam um tumulto na entrada principal dos presídios e a Polícia Militar teve que usar a força para liberar a estrada que dá acesso ao presídio.

Triagem

As ações policiais de revistas aos pavilhões, bem como também de orientação aos apenados, contagem e triagem de apenados ocorreram ontem nas Unidades Ênio Pinheiro e Urso Panda, recebendo o aval para recepção de visitas na data de sábado (ontem) pela condição de segurança aceitável.

Agentes dificultam trabalho

De acordo com a nota, ficou deliberado em reunião de fim da jornada de trabalho com todos os diretores tanto agentes penitenciários como de policiais militares, os pontos positivos e negativos detectados no decorrer do serviço, sendo constatado durante o turno que servidores agentes penitenciários do presídio Urso Panda estavam dificultando os trabalhos da intervenção geral, o que gerou o atraso da revista nos pavilhões do Urso Panda em aproximadamente 2 horas.

Houve, portanto a tomada de decisão de afastar o responsável pelos servidores locais, considerando que a gestão é compartilhada onde todos devem colaborar com a intervenção, por força do Decreto Governamental.

O objetivo maior dos afastamentos dos agentes, segundo o documento, é a garantia da qualidade nos trabalhos internos da equipe de intervenção, no sentido de fazer com que as ações policiais dentro dos presídios aconteçam pontualmente sem atrasos, não sendo prejudicada a vistoria dos apenados, contagem e triagem dos apenados, para que seja afinado o maior grau de segurança possível para o retorno de alguns direitos dos apenados como o banho de sol e principalmente a visita dos familiares.

Por Redação Diário da Amazônia

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