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Celulares apreendidos nos presídios da capital

Exército apreendeu ainda mais de 300 objetos perfurantes durante a verredura no Ênio e Pandinha.

Publicado: 12/09/2017 às 05h35

Representantes do Exército e da Segurança Pública fizeram um balanço da operação

Foi realizada ontem a operação de varredura duplo cerco 2, nos presídios Ênio Pinheiro e Pandinha, onde mais de mil materiais foram apreendidos. A varredura que começou na madrugada desta segunda, foi coordenada pela 17ª Brigada de Infantaria de Selva, em atendimento a ordem do governo do Estado para que fossem detectados materiais ilícitos e proibidos.

A operação começou com a retirada dos presos de dentro das celas, cães farejadores e detectores eletrônicos foram utilizados para encontrar os objetos. Ao fim da varredura foram apreendidos 13 aparelhos celulares, 11 carregadores de celular, 03 chips de celular, 131 pacotes de entorpecentes (que serão averiguados), 78 isqueiros, 267 objetos cortantes, 366 objetos perfurantes que poderiam ser usados como arma, 88 pêndulos para drogas, 52 pacotes de fumo, 22 cachimbos improvisados para o uso de drogas, 66 barras de ferro e 4 maços de cigarros.

A varredura foi comandada pelo general de Brigada, José Eduardo Leal. Para ele as equipes foram pontuais em relação a descoberta dos locais onde os objetos estavam escondidos, sobre a operação o general disse:
“Estas varreduras nas áreas internas e externas, nos pavilhões e celas, não parecem óbvias, pois os apenados escondem os objetos de uma forma imperceptível, eles colocam dentro dos colchões, nas paredes, sendo assim os detectores são indispensáveis nestas operações, nossa equipe foi pontual na descoberta e os materiais já foram enviados à Polícia Civil”, disse o general.

Ainda segundo o general, os materiais que foram apreendidos, muitas vezes são usados como forma de mercadoria comercial dentro da própria unidade, outro fator preocupante é a forma que os objetos entram nos presídios, pois, com o revistamento íntimo proibido, agora fica bem mais dificultoso o trabalho de apreensão.

Para a varredura foram utilizadas 70 viaturas, 17 detectores de minas, 02 detectores de equipamentos eletrônicos, e contou com a participação de 295 militares das Forças Armadas, Corpo de Bombeiros, e teve o apoio do Ministério Público Militar (MPM), Polícia Militar do Estado e a Secretaria de Justiça (Sejus).

Por Jaylson Vasconcelos Diário da Amazônia

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