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A economia se recupera a passos lentos

O governo também estuda importante parceria com a China.

Publicado: 07/01/2018 às 06h30

A primeira semana do ano fechou com uma notícia importante para a economia. A produção da indústria brasileira cresceu 0,2% de outubro para novembro de 2017, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse foi o terceiro resultado positivo do setor, que acumula 0,9% de alta.

A indústria brasileira também teve crescimento na comparação com novembro de 2016 (4,7%), no acumulado do ano (2,3%) e no acumulado de 12 meses (2,2%). É sinal que o país começa a recuperar a economia, mas o sinal de alerta precisa estar ligado. O reajuste do preço da gasolina tem sido um importante vilão para a economia.

Pela nova política da Petrobras, o preço da gasolina passou a ser reajustado quase todas semanas. Segundo balanço realizado pelos economistas, os índices de reajuste somam mais de 10% no preço da gasolina e do diesel. Não há indústria que resista ao custo do produto. Hoje a maioria dos produtos é transportado por meio de rodovias, o que encarece o preço do frete.

Caminhoneiros que fazem o transporte de soja de Sorriso para Porto Velho reclamam do preço da viagem que recebem: a viagem custa R$ 400,00 e muitos caminhoneiros correm risco de acidentes na BR-364. As empresas costumam aproveitar esse período do ano para fretar caminhões às indústrias, mas nem sempre o retorno econômico é garantido.

Segundo o IBGE, metade das 24 atividades industriais pesquisadas registraram crescimento, com destaque para os produtos farmacoquímicos e farmacêuticos (6,5%), perfumaria, sabões e produtos de limpeza (1,9%) e metalurgia (2,2%). Esses produtos são produzidos nos grandes centros do Brasil. O preço do frete encarece justamente para a região Norte.

A esperança para este ano é o plano de concessões de rodovias que deve ser concretizado ainda este ano pelo Governo Federal. O governo também estuda importante parceria com a China. Uma delas é a construção da Ferrovia Bioceânica, cuja proposta foi incluída no PPA 2016/2019. Essa ferrovia atravessa o estado de Rondônia e parte do Mato Grosso, compreendendo 950 quilômetros, de Porto Velho (RO) a Sapezal (MT). Este trecho da ferrovia tem custo estimado em R$ 5 bilhões, e faz parte do Plano Integrado de Logística (PIL), que prevê concessão à iniciativa privada e parceria com o governo da China. São parcerias que precisam ser concretizadas e vão permitir impulsionar a economia.

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