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Índios ocupam linhão em Extrema

Liderados pelo cacique Paulo Kaxararí, reivindicavam energia elétrica.

Publicado: 21/07/2017 às 05h10

Manifestação dos kaxararis foi pacífica e, apesar da ameça, não houve depredação

O dia nem tinha amanhecido e um grupo de índios da etnia Kaxararí ocupou a base da Eletrobrás no distrito de Extrema, pertencente ao município de Porto Velho (RO), distante cerca de 180 km de Rio Branco (AC).

Os índios haviam prometido ocupar a área de duas torres do linhão que fornece energia elétrica para o Acre, em protesto contra a falta de investimentos do governo federal nas aldeias.

Liderados pelo cacique Paulo Kaxararí, eles ocuparam pacificamente a área e só saíram depois que receberem garantias de que será instalada em definitivo a rede de energia elétrica para atender as aldeias.

Representantes da Fundação Nacional do Índio do Acre (Funai/AC) e uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) se deslocaram até a regiãopara acompanhar a manifestação.

Segundo Paulo Kaxararí, a intenção deles não era atacar a base da Eletrobras, o que causaria um apagão no Acre. Havia ainda o risco dos cabos de alta tensão atingir os manifestantes.

O superintendente da PRF no Acre, César Henrique, disse que a equipe enviada ao local tinha a missão de garantir que o patrimônio da União não fosse atacado e evitar confronto entre índios e moradores da comunidade.

Após uma conversa com os caciques, e os representantes da Funai, o responsável pelo programa Luz para Todos, na região, apresentou o cronograma de execução da rede elétrica para as aldeias.

A previsão é de que a obra inicie no dia 07 de agosto tendo prazo de 45 dias para conclusão. Diante dessa informação as lideranças indígenas suspenderam a manifestação até a data prevista para o início da obra.

Por Ac24horas e Mão Amiga

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