Educação a distância é uma modalidade de ensino na qual não existe contato direto entre professor e aluno, ou seja, todo o conteúdo é transmitido por meio de recursos tecnológicos, que fazem a interligação entre as partes para a troca de informações.
Essa é uma excelente opção para pessoas que desejam estudar, fazer um curso profissionalizante ou até mesmo uma graduação, mas têm pouco tempo livre para se matricular e ter aulas em períodos predefinidos. Desse modo, o aluno que escolhe a EaD consegue se formar estudando em horários e turnos flexíveis, de acordo com sua disponibilidade de tempo.
Outra vantagem apresentada por essa modalidade de ensino é a possibilidade de o aluno ter mais controle sobre a gerência do seu aprendizado. Diferentemente de graduações presenciais, nas quais não é possível definir quando e onde assistir às aulas, a EaD oferece essa flexibilidade.
É também mais em conta financeiramente: cursos técnicos a distância, por exemplo são mais baratos do que os presenciais, sendo uma boa alternativa para quem não tem muito dinheiro no bolso.
Crescimento da modalidade no Brasil
Em pesquisa realizada pela Sagah, empresa especializada em desenvolvimento de conteúdo para ensino a distância, a modalidade já representa 26% da educação superior no Brasil. O número impressiona e mostra como a população está se adequando e aceitando melhor essa nova forma de ensino.
Outro dado surpreendente do mesmo estudo é que há uma previsão para que, no ano de 2023, a EaD supere a graduação presencial e ocupe 51% do mercado.
Os maiores mitos
Muitas pessoas ainda têm alguns preconceitos ou enxergam de forma equivocada questões relacionadas a esse tipo de ensino. Por isso, separamos cinco mitos sobre a EaD a seguir. Confira!
É mais fácil que uma graduação presencial: a exigência dos cursos a distância não é muito diferente das graduações presenciais.
Dessa forma, dizer que tanto o conteúdo quanto as avaliações na EaD são mais fáceis não condiz com a realidade.
Menos qualidade de ensino: para existir, esses cursos devem atender a uma série de regras e padrões estabelecidos pelo Ministério da Educação (MEC), que constantemente faz avaliações para medir sua qualidade.
Não é preciso se esforçar tanto: apesar da flexibilidade de horários, isso não quer dizer que o estudante deve se esforçar pouco ou estudar menos. Existem atividades, leituras e avaliações que precisam ser realizadas dentro de determinados prazos. Não cumpri-las pode levar o aluno a uma reprovação.
A interação social é inexistente: não existe o mesmo grau de interação com os colegas do que em um curso presencial, mas, nos ambientes virtuais de ensino, é necessário interagir nos fóruns de discussão e também é indicado que os alunos criem grupos de estudo para trocar experiências. Além disso, ao menos uma vez por período (bimestre, trimestre ou semestre), é preciso fazer uma prova presencial.
Menos valorizado do que quem se forma em graduação presencial: como já citado anteriormente, a qualidade do ensino em nada deve aos cursos tradicionais. O diploma possui o mesmo valor e não há esse tipo de distinção.(Vinícius Mendes)
