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Vereador suspeito de matar homem se entrega

O crime ocorreu no dia 10 de fevereiro, em Ji-Paraná. A vítima teria ciúmes do parlamentar com a mulher.

Publicado: 17/02/2018 às 06h55

Depois do depoimento, o vereador fez exame de corpo de delito e foi encaminhado ao presídio (Foto: Rede Amazônica/Reprodução)

O vereador Clodoaldo Cardoso (PR), suspeito de ter matado o ex-marido da atual esposa, se entregou na Delegacia de Homicídios no fim da tarde da última quinta-feira (15), em Ji-Paraná (RO). Clodoaldo matou Paulo Máximo Alves Pereira durante uma briga no meio da rua. A vítima teria ciúmes do parlamentar com a mulher.

De acordo com a Polícia Civil, a esposa do vereador estava com ele em um carro na rua Tiradentes, quando foram surpreendidos pelo ex-marido da mulher. Na ocasião, a vítima estava em outro carro e avançou contra o carro em que estava o vereador com a companheira. O carro deles ficou bloqueado pelo veículo. A vítima então saiu do carro e foi até o lado do motorista, onde estava o vereador.

Minutos depois, Clodoaldo pegou uma arma que estava debaixo do banco do carro e efetuou o primeiro disparo na vítima. Ferido, o homem se afastou do veículo e caiu de costas. Em seguida, o vereador atirou mais uma vez e acertou a cabeça da vítima, que morreu no Hospital Municipal Dr. Claudionor Horriz, em Ji-Paraná.

Desde o crime, no dia 10 de fevereiro, Clodoaldo era procurado pelas autoridades de Rondônia.

Segundo a defesa do parlamentar, Clodoaldo quis se entregar desde o dia do crime, mas como o crime aconteceu no sábado véspera de Carnaval, tanto o Judiciário quanto a delegacia especializada em homicídios estava trabalhando em regime de plantão.

O advogado de Clodoaldo alegou legítima defesa, mas a tese foi rebatida pelo delegado Cristiano Mattos, responsável pela investigação. Segundo ele, o caso poderia ter sido legítima defesa, mas só em relação aos primeiros disparos. Como cessaram as injustas agressões e, mesmo assim, Clodoaldo andou até onde a vítima estava caída e efetuou mais um disparo à queima-roupa na cabeça da vítima, caracterizou o excesso e ele deverá responder pelo crime de homicídio qualificado, pelo motivo de impossibilitar qualquer tipo de defesa da vítima.

Para o delegado, a motivação do crime é passional, pois o vereador estava se relacionando com a ex-mulher da vítima, que não aceitava o relacionamento dos dois.

Depois do depoimento ao delegado, o vereador fez exame de corpo de delito e em seguida encaminhado ao presídio local, onde vai aguardar a decisão da Justiça.

Por Redação Diário da Amazônia

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