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Alerj revoga prisões de Jorge Picciani e mais dois

Foram 39 votos pela soltura contra 19 pela manutenção das prisões.

Publicado: 18/11/2017 às 05h50

Manifestantes no Rio de Janeiro pedem prisão de deputados Divulgação/Pablo Jacob

Em sessão extraordinária realizada ontem (17), à tarde, os deputados estaduais revogaram as prisões dos colegas Jorge Picciani, presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Paulo Melo – que também já presidiu a Casa – e Edson Albertassi, atual líder do governo. Os três deputados são do PMDB.

Em votação aberta, 39 deputados votaram por soltar os três colegas presos, seguindo o parecer aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, enquanto a manutenção das prisões recebeu 19 votos. Um deputado, Bruno Dauaire (PR), se absteve.

Além de libertar os três, o parecer da CCJ – transformado em projeto de resolução para ir a votação – também determina que Picciani, Albertassi e Melo voltem ao exercício do mandato.

Segundo a asssessoria da Alerj, a própria Casa vai notificar o delegado responsável pelo presídio em Benfica para efetuar a soltura de Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi.

A sessão foi marcada também pelo impasse em relação a tentativa de funcionários públicos de acompanharem a sessão das galerais da casa e pelo tumulto do lado de fora entre policiais e manifestantes.

Após decisão judicial da juíza Ana Cecilia Argueso Gomes de Almeida, da 6ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça, que atendeu a um pedido do MPRJ, manifestantes foram autorizados a acompanhar a sessão.

Só que, segundo a oficial de justiça teve dificuldades para ter acesso a Alerj. Do lado de fora, outros manifestantes tentaram forçar a entrada e foram reprimidos pela polícia.

Wagner Montes, que presidia a sessão, determinou que a oficial tivesse sua entrada liberada. Segundo o Muspe, a Alerj colocou alguns de seus funcionários nas galerias, e, quando foi liberado o acesso dos manifestantes, elas já estavam cheios.

Por G1/Globo

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