A situação da saúde em Guajará-Mirim vem se agravando e o município apresenta dificuldades para conter o avanço de contaminações pelo novo coronavírus. Os profissionais de saúde alegam que falta EPI (Equipamentos de Proteção Individual) e correm alto risco de contaminação em massa. Em entrevista num programa de rádio, o secretário municipal de saúde, Douglas Dagoberto Paula, disse que foi efetuada a compra, mas o fornecedor não fez a entrega. Falou ainda que os poucos EPIs que tinham, foram extraviados pelos próprios servidores.
Os servidores também reclamam de que a aparelhagem do hospital público não está em condições adequada de uso. As ambulâncias estariam sem os equipamentos essenciais e com os pneus desgastados. Os profissionais de saúde também reclamam da atuação fraca da gestão municipal nesse momento de pandemia, que não vem tomando as medidas cabíveis para conter o avanço da pandemia.
Cópia de um ofício de uma clínica de homodiálise de Porto Velho, circulou por grupos de WhatsApp, aumentando o pânico da população de Guajará-Mirim. O documento consta lista de nove pacientes que testaram positivo para o Covid-19, e viajaram num mesmo ônibus com outros pacientes. Além da carta, circulou ainda, áudio atribuído ao médico responsável pela clínica, alertando ao prefeito sobre o problema.
No início desta semana, Guajará-Mirim apresentava taxa de 50% de letalidade pela Covid-19. Sem as devidas medidas sanitárias, o temor é que grande parte dos moradores estejam contaminados, considerando que a cidade é de pequeno porte e a população é tradicional.
Ontem (14) faleceu Dênis Pedraza, instrutor da banda da fanfarra da Escola Simon bolívar. A morte causou grande comoção por ser uma pessoa muito conhecida na cidade.