Considerando que o país esteja em um período próspero com o crescimento da construção civil, especialistas afirmam que ainda há espaço no mercado também para outros profissionais envolvidos no setor. Além de atuar na elaboração e construção de empreendimentos, o arquiteto tem campo aberto nas etapas finais de uma obra, como a decoração de interiores.

Tendo em vista a abertura do campo de trabalho, a Facimed abriu uma turma para o curso e os acadêmicos participaram do ato que marca o início do semestre letivo.

O encontro aconteceu no canteiro de obras experimental da Unidade I, com a presença do coordenador do curso Adriano Sales, presidente da instituição de ensino, engenheiro Nelson Mangueira, diretora administrativa Rosani Lenzi, além de grande parte do corpo docente. “Neste primeiro momento, os alunos aprendem vários conceitos clássicos de arquitetura e colocaram a mão na massa literalmente com clima de confraternização”, contou o professor coordenador.

Os acadêmicos trabalharam na construção de um forno, sendo a primeira atividade prática desenvolvida. Conforme demonstrativos da Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (Abea), fundada há 40 anos, o início e a conclusão dos empreendimentos representam possibilidades diversas para o arquiteto.

A Abea estima que 40% das construções tenham um profissional desse perfil para cuidar do acabamento, que vai desde a escolha dos revestimentos até a seleção de objetos de decoração, tudo para atrair o interesse de compradores. “Quero ser arquiteto e já procurei me informar para entrar na faculdade assim que terminar o Ensino Médio”, disse o estudante de 16 anos, Anderson Luiz.

Por Estefânia Procópio