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Detentas são transferidas após denúncia

O prédio fica localizado na Avenida Amazonas ao lado da Unidade de Segurança Pública (Unisp), localizada na zona leste da capital.

Publicado: 16/03/2018 às 11h45

A transferência seguiu até o começo da noite da quinta-feira (Foto: Roni Carvalho/Diário da Amazônia)

Na tarde de ontem, as 134 detentas do Presídio Feminino de Porto Velho foram transferidas para uma nova unidade prisional após a denúncia feita pelo Sindicato dos Agentes Penitenciários e Socioeducadores do Estado de Rondônia (Singeperon), sobre a infestação de ratazanas que as detentas e servidoras que trabalham no local estavam enfrentando.

O juiz da Vara de Execuções Penais determinou a interdição do presídio e a transferência das presas para uma nova unidade prisional, localizada na Avenida Amazonas, após o caso sair na mídia nacional.

A Secretaria de Justiça do Estado (Sejus) usou um ônibus para levar as presas e um caminhão baú, que levou os móveis e outros objetos. A transferência seguiu até o começo da noite da quinta-feira.

Seis carros fizeram a escolta durante a transferência das presas. Parentes das apenadas acompanharam todo o processo.

Novo presídio

A nova unidade prisional que vai receber as presas começou a ser construída em 2008. Em 2010 a obra foi paralisada. A obra só foi retomada em 2015.

O prédio fica localizado na Avenida Amazonas ao lado da Unidade de Segurança Pública (Unisp), localizada na zona leste da capital.

Segundo a Sejus, a nova unidade que ainda não foi inaugurada tem a capacidade para abrigar 173 detentas. A princípio, há 145 vagas.

Exonoerada

A diretora do presídio feminino infestado por dezenas de ratazanas foi exonerada do cargo, em Porto Velho, na quinta-feira (15). A informação foi confirmada pela Sejus. Uma nova diretora foi nomeada interinamente.

Ratazanas

A denúncia foi feita pelo presidente do Singeperon, Ronaldo Rocha, na última quarta-feira (14). Ele gravou um vídeo mostrando os animais entrando no pátio do presídio e circulando tranquilamente pelas celas.

Segundo as detentas, a infestação de roedores na unidade ocorre a muito tempo.
Uma presa que não quis se identificar, conta que por várias vezes as detendas acordaram assustadas com ratos passando por cima delas e que algumas já foram até mordidas. “Eles estão atacando a gente!”.

Segundo o diretor do Singeperon, a Sejus já havia sido avisada várias vezes sobre a situação, mas nenhuma medida foi tomada.

Segundo o Singeperon, o antigo presídio feminino estava superlotado. O presídio abrigava 134 detentas, mas só tinha capacidade para 79 vagas e ainda comporta um berçário para presas gestantes e com filhos em fase de amamentação.

Por Redação Diário da Amazônia

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