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Dragagem no rio Madeira abre nova rota da soja

Investimento no canal do Madeira vai ampliar exportações no período da seca.

Publicado: 28/02/2017 às 05h00

O rio Madeira é um dos principais rios da sub-bacia hidrográfica do rio Amazonas na região Norte e sua relevância na economia passou a receber um tratamento diferenciado pelo poder público, a partir deste ano. O Ministério dos Transportes assinou contrato no valor de R$ 80 milhões para a dragagem do rio Madeira, em Porto Velho (RO).

O serviço começa somente em agosto, quando inicia o período da estiagem em parte da Amazônia, mas já existe grande expectativa de novos investimentos no Estado por conta da melhoria do canal de navegação.

O trabalho de dragagem consiste na desobstrução do leito do rio, o balizamento e sinalização, entre outros serviços que possibilitarão melhores condições de navegabilidade na região durante o período da seca. Permitirá ainda a empresa responsável pela obra identificar os principais pontos de bancos de areia que se formam no leito do rio durante a estiagem, complicando o transporte de soja por meio de barcaças que partem de Porto Velho até o Porto de Itacoatiara (AM).

A dragagem é uma luta antiga da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (Soph). “Há pelo menos cinco anos trabalhamos para efetivar esse contrato para a dragagem do rio Madeira. Os serviços evitarão o comprometimento do escoamento dos produtos locais e daqueles que vêm do norte Mato Grosso, especificamente a soja, tal qual como tivemos em 2016, quando devido à estiagem, a navegação foi interrompida por quatro meses”, disse Leudo Buriti, diretor presidente do Porto Público de Rondônia.

No período a estiagem, o volume de cargas transportadas no rio Madeira é reduzido; com a dragagem do rio o escoamento de grãos não terá impacto

Matéria completa acesse: Edição Digital

Por Marcelo Freire Diário da Amazônia

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