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Empresas já adotam nova tecnologia para reduzir os impactos ambientais

O emprego de novas ferramentas tecnológicas é uma das apostas das construtoras, em Ji-Paraná. Novidades dos grandes centros já..

Publicado: 08/01/2015 às 02h50
Atualizado: 28/04/2015 às 08h53

Madeiras, tradicionais nas obras de construção, foram trocadas por PVC com concreto

Madeiras, tradicionais nas obras de construção, foram trocadas por PVC com concreto

O emprego de novas ferramentas tecnológicas é uma das apostas das construtoras, em Ji-Paraná. Novidades dos grandes centros já incorporadas a projetos em execução sejam em obras de infraestrutura, habitação e educação, elas garantem celeridade na execução de projetos, redução de impactos ambientais, sem a utilização de madeira, reaproveitamento de entulhos em projetos de sustentabilidade, com reuso de sobra de ferros por empresas de reciclagem e madeira, sacos de cimentos e recipientes plásticos por catadores de matérias recicláveis.

A construção de 1.456 apartamentos em 91 prédios no Colina Parque pela Construtora Casa Alta é o grande exemplo do emprego de novas tecnologias. A utilização de forma estrutural de aço reduziu de dois meses no sistema convencional para oito dias a construção de um prédio de quadro andares com 16 apartamentos.

“A tecnologia precisa ser aliada das construtoras, independentemente do porte da obra. Temos aqui um gigantesco projeto, uma das maiores do Estado com zero por cento de impacto ambiental. Isso sem abrir mão da qualidade do empreendimento”, ressaltou Paulo Fagundes, administrador da Construtora Casa Alta Construções.

Iniciada em outubro de 2013, a obra seria entregue em 18 meses, mas a previsão é que até o primeiro semestre de 2015, o projeto seja concluído. O investimento é de R$ 95 milhões, sendo R$ 88 milhões do Governo Federal e R$ 7 milhões de contrapartida do governo do Estado.
No setor educacional, seis dos oito Centros de Educação Infantil tem emprego de novas tecnologias. A primeira unidade está sendo construída no bairro União Dois com investimento superior R$ 1,7 milhão. As madeiras, que são tradicionais nas obras de construção civil, foram substituídas por formas de PVC com concreto.

Os benefícios são múltiplos, em uma obra limpa, entregue com antecedência sem impactos ao meio ambiente.

“A tendência no setor de construção civil é o emprego dessas tecnologias. À medida que vão surgindo as empresas vão incorporando e agregando valore a seus projetos. Dos projetos que vamos executar, todas adotam tecnologias de ponta”, comentou Jocimar Oliveira, encarregado de Obras
Para o presidente da Cooperativa de Catadores de Materias Recicláveis de Ji-Paraná (Coocamarji), Celso Luiz, até os capacetes utilizados em construção civil são reaproveitados. Iniciativa em pareceria com as empresas de construção civil que garante renda aos profissionais da cooperativa, com 40 trabalhadores, sendo 32 associados.

“Queremos ampliar essa parceria, que é muito salutar para nossa cooperativa, sendo ainda uma grande aliada do meio ambiente. Hoje nós vemos o emprego dessas tecnologias como grande aliada das Cooperativas”, destacou Celso Luiz.

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