O Diário da Amazônia completa 22 anos no próximo 13 de setembro. Durante este tempo, o jornal cresceu para se tornar uma referência para todo o Estado de Rondônia, com credibilidade e reportagens que fazem a diferença no dia a dia dos leitores. O Diário da Amazônia também foi o pioneiro em vários aspectos da região, como o primeiro a oferecer uma assinatura digital no Estado. Com sede na capital, Porto Velho, o Diário também está presente nos principais municípios de Rondônia com matérias produzidas pelas sucursais de Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena.
Para comemorar a importante trajetória desde que o jornal publicou a primeira edição, o Diário da Amazônia montou uma exposição no Porto Velho Shopping que teve início ontem (1) e vai até o dia 13 de setembro, para que os leitores conheçam como tudo é produzido e levado para as telas de computadores e, principalmente, para as páginas que chegam diariamente às mãos deles. De acordo com um dos organizadores e idealizadores da exibição, o chargista João Zoghbi, a intenção é realmente transportar os leitores para dentro do jornal.
Segundo Zoghbi, a ideia era mostrar como esta parte da indústria da comunicação funciona. “O intuito da exposição é realmente levar o leitor para conhecer todo o processo de criação, desde a reunião de pauta [onde os assuntos a serem publicados são definidos], à sala de entrevistas, a redação [onde são escritas as matérias e reportagens, feitas as artes, charges e diagramação e finalização da edição que será impressa posteriormente] e a impressão dos cadernos, sendo demonstrado por uma maquete quase em tamanho real”, explicou o chargista.
A maquete mostra todo o processo de impressão aos visitantes da exposição, desde a colocação do papel, à passagem pela aplicação das tintas e a dobra, que dá a forma final ao jornal. Além da maquete, há a exposição de edições anteriores do Diário, de fotografias históricas feitas pelos repórteres da casa e charges de João Zoghbi, que trabalha como artista do Diário desde o primeiro ano de publicação. Um ponto de destaque é a exposição de artesanato, que tem ligação com o trabalho artístico de Zoghbi.
LEITORES CITAM CONFIANÇA NO DIÁRIO DA AMAZÔNIA
Aqueles que já passaram pela exposição ontem já aprovaram a iniciativa. Caso de Suelane Cruz, que cita a confiança que tem no Diário da Amazônia na hora que se informa sobre os acontecimentos do dia a dia. “Muita gente fala que o jornal impresso morreu ou tem data para acabar, mas o Diário tem todo o meu respeito, pois ele ainda preza pela qualidade dos conteúdos, levando algo de alto nível para quem lê”, afirma a estudante.
Para o segurança Lucio Silva, que alega gostar muito de ler notícias, o Diário da Amazônia tem um diferencial que é o respeito adquirido ao longo dos anos pelos leitores. “É um jornal muito respeitado, o nome é importante, mas nós sabemos que não é somente o nome do jornal que é importante, é [um veículo de comunicação] referência para leitores de todo o Estado. E de outros também, conheço pessoas no Acre que leem o Diário da Amazônia”, afirma Silva.
Como o objetivo da exposição era levar os leitores para dentro da rotina jornalística, Suelane conta que a exposição não ficou a desejar. “Eu estava vendo as fotografias, figuras e capas e imaginando quanto trabalho dá para fazer jornal. Saber como funciona a impressão também mata uma curiosidade que muitas pessoas têm, principalmente as crianças”, comentou.
REFERÊNCIA DA REGIÃO NORTE
De acordo com João Zoghbi, mostrar como o papel se transforma na fonte de informação que é o Diário da Amazônia foi uma das ideias mais conceituais do projeto de exibição, pois é uma representação de como funciona a indústria da comunicação. “Nós mostramos a entrada do papel, o recebimento de cores por etapas, amarelo, vermelho, azul e preto. Depois a dobra e o corte, para dar a forma do jornal. Então é um processo interessante e as pessoas vão poder entender o que é todo o universo do jornal impresso”, explica o chargista.
Como funcionário do Diário da Amazônia desde a primeira edição publicada, Zoghbi afirma que é uma satisfação muito grande fazer parte da história do jornal e, de certa forma, da história do Estado de Rondônia, graças às charges que são publicadas diariamente desde a edição número 1. “O jornal me deu a oportunidade de evoluir, pois até estudei jornalismo e entendi que a minha arte estava ligada à rotina da redação, pois faço uma colaboração a mais para ilustrar questões políticas e culturais. E para Rondônia, o Diário se estabeleceu como um grande veículo de comunicação, uma importante referência não só de Rondônia, mas da região Norte”, finaliza o artista.