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Greve na Eletrobras durou 72 horas

A decisão de voltar ao trabalho se deu quando a Eletrobras aceitou o reajuste de 8,75% no salário.

Publicado: 04/09/2015 às 05h00

Os trabalhadores reivindicaram o reajuste no salário-base e correção retroativo a maio

Os trabalhadores reivindicaram o reajuste no salário-base e correção retroativo a maio

Depois de 72 horas de paralisação de cerca de 95% dos servidores do sistema Eletrobras – Distribuição Rondônia, os funcionários voltaram ao trabalho ontem com os atendimentos nas lojas de todo o Estado. Segundo uma funcionária, que não quis se identificar, o dia ontem foi tranquilo e o atendimento seguiu normalmente, sem que os espaços ficassem lotados. “Nós esperávamos muita gente procurando a loja para atendimento, mas até o momento está tudo bem tranquilo”, disse a funcionária às 15h30.

A decisão de voltar ao trabalho se deu quando a Eletrobras aceitou o reajuste de 8,75% no salário-base dos servidores. Apesar de demonstrar o interesse no reajuste, outro ponto que precisou ser debatido foi o pagamento da correção retroativo a maio, que, segundo Márcia Moreira, secretária de Imprensa do Sindicato dos Urbanitários do Estado de Rondônia (Sindur) não era a intenção da empresa. “Além de respeitar o Acordo Coletivo de Trabalho 2015/2016 [que é uma de âmbito nacional, com várias cláusulas apontando diversos benefícios], eles irão fazer a correção e pagar o valor retroativo a maio”, afirmou a secretária.

Os serviços básicos ficaram indisponíveis aos clientes

Os serviços básicos ficaram indisponíveis aos clientes

Moradores reclamam dos serviços

As reclamações sobre o serviço são ainda mais constantes que as quedas na eletricidade. Alguns moradores de Porto Velho afirmaram que, nos últimos dias, as constantes quedas de energia danificaram alguns aparelhos domésticos. Caso da dona Francisca Campos, aposentada de 68 anos, alega que as quedas já danificaram uma televisão na casa dela. “Ultimamente a energia tem acabado quase todos os dias, eu fico chateada porque nós dependemos de energia para tudo e não estamos sendo respeitados. Não noto que minha conta de luz diminui com tanto tempo sem luz que eu fiquei de uns meses para cá. Só tenho prejuízo, agora tenho que comprar outra TV”, diz indignada.

Aqueles que passaram por situação semelhante, podem procurar as lojas da Eletrobras para explicarem o acontecido e verificar se existe a possibilidade de ressarcimento. Com a volta aos postos de trabalho, os moradores que precisam dos serviços básicos da Eletrobras podem procurar às lojas de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. Na capital, há lojas na avenida Sete de Setembro, próxima à praça da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, e no bairro JK (Rua José Amador dos Reis, 3302).

Por Emerson Machado Diário da Amazônia

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