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Municípios vão receber R$ 1,5 mi para nefrologia

Recursos serão repassados pelo Ministério da Saúde a seis municípios rondonienses.

Publicado: 04/11/2015 às 05h30

Em todo o País, desde 2010, já foram realizados 68,6 milhões de procedimentos

Em todo o País, desde 2010, já foram realizados 68,6 milhões de procedimentos

Seis municípios de Rondônia serão contemplados com os recursos do Ministério da Saúde, que somam mais de R$ 1,5 milhão, para serem aplicados em serviços de nefrologia. A maior parte ficará com o município de Ji-Paraná, que receberá R$ 521.788,95. Ariquemes e São Miguel do Guaporé ficarão com a segunda maior fatia, cabendo R$ 300 mil a cada, seguidos por Vale do Anari, R$ 175.380,60; Nova Mamoré, R$ 149.988; e Cacaulândia, R$ 101.818,67.

Os principais serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para tratamentos de nefrologia são hemodiálise (incluindo para portadores de HIV e pacientes pediátricos), diálise e tratamentos de insuficiência renal crônica e da pielonefrite, além de manutenção e acompanhamento domiciliar de paciente submetido à diálise.

No total, o Ministério da Saúde está liberando mais de R$ 99 milhões para que os municípios possam aprimorar os serviços de nefrologia oferecidos pelo SUS. O novo montante redefine o valor anual do teto de média e alta complexidade destinado à área, alcançando R$ 2,7 bilhões. Os recursos serão repassados aos 26 Estados e ao Distrito Federal para acompanhamento e custeio do tratamento de pacientes renais crônicos em diferentes estágios na rede pública de saúde.

Desde 2010, a população já realizou 68,6 milhões de procedimentos. No período, o Ministério da Saúde disponibilizou mais de R$ 15 bilhões para o custeio desses procedimentos. Além disso, em todo o País, há mais de 23 mil equipamentos para a realização da diálise.

O Ministério da Saúde habilitou, no ano passado, 11 novos estabelecimentos para assistência em nefrologia, totalizando 702 em todo o País, 7,6% a mais que o total em 2010, que foi de 652.

Quadro de pacientes

Levantamento publicado no ano passado estima que 104 mil pacientes são mantidos em serviços de diálise na rede pública de saúde, dos quais 92% fazem hemodiálise e 8% em diálise peritoneal. O SUS oferece atenção integral aos usuários com problemas renais, incluindo a oferta de medicamentos e de exames complementares.

Transplantes

Os pacientes renais crônicos podem contar também com a rede de atendimento em transplantes formada, atualmente, por 27 Centrais Estaduais de Transplantes (todos os Estados e Distrito Federal), além de Câmaras Técnicas Nacionais, 510 Centros de Transplantes, 1.113 equipes de Transplantes e 70 Organizações de Procura de Órgãos (OPOs). Entre 2010 e 2014, houve aumento de 4,9% na quantidade de serviços habilitados pelo Ministério da Saúde para realizar transplantes no País, passando de 740 para 776.

Fatores de risco

A hipertensão arterial e o diabetes são os principais fatores de risco modificáveis para doenças crônicas não transmissíveis. O diabetes é a segunda causa de início em diálise em estágios mais avançados (doença renal crônica terminal). O diagnóstico da doença nem sempre resulta em complicação renal, se for adotado um estilo de vida saudável, sem fumo ou álcool, e com a prática de atividade física regular.

Por Jocenir Santanna Diário da Amazônia

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