BUSCA O QUE ESTÁ PROCURANDO?

Onde deseja efetuar a busca?

Patrimônio histórico poderá desabar

Com a estrutura corroída pela ferrugem, as caixas d’água correm o risco de desabar.

Publicado: 31/10/2017 às 05h10

A estrutura que sustenta as caixas d’água está comprometida pela ação da ferrugem

Postes quebrados e sem luminárias, falta de segurança, muros pichados e ferrugem que destrói a base da estrutura de um dos mais importantes patrimônios históricos da capital. Esta é a imagem para quem visita a praça das Caixas d’Água, um dos principais pontos turísticos de Porto Velho. O desgaste provocado pelo tempo vem colocando o símbolo de Porto Velho em ameaça, além da grande quantidade de ferrugem que vem corroendo a base de sustentação das caixas, toda a praça apresenta graves problemas. Com a falta de manutenção do poder público, o local se encontra em completo abandono.

Luminárias defeituosas comprometem a iluminação

A maioria dos bancos se encontra quebrada, os postes estão depredados e sem luminárias, devido a retirada ilícita dos fios de cobre feita por vândalos. A falta de vigilância aumenta a concentração de usuários de drogas, que consomem os entorpecentes em plena luz do dia, enquanto os assaltos são recorrentes no local. A degradação também ocupa as paredes do marco histórico, onde inúmeras pichações desrespeitam a memória do lugar.

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), responsável por manter intacta toda a estrutura do monumento, bem como a preservação das características da época e sua fiscalização, já realizou o trabalho de notificação e encaminhou à prefeitura, órgão responsável para comandar as obras de revitalização.

A ferrugem evidencia a falta de cuidados com o patrimônio

Localizada no cruzamento das avenidas Carlos Gomes e Rogério Weber, as caixas d’água foram importadas dos EUA entre os anos de 1910 e 1912, com o objetivo de abastecer a cidade nas obras da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré e funcionaram até o ano de 1950. Hoje os reservatórios, que têm capacidade para 200 mil litros de água, estão desativados e fazem parte da memória da cidade. A praça é também palco de encontros culturais, shows e movimentos sociais, além de ser muito usada para estudos e passeios turísticos.

A Subsecretaria Municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Trabalho (Semdestur ), responsável pela revitalização e obras em praças, foi solicitada pela redação para esclarecer quais os projetos para a recuperação da praça, mas até o fechamento desta edição não havia emitido qualquer informação.

Por Jaylson Vasconcelos Diário da Amazônia

Deixe o seu comentário