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Política &

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Publicado: 23/05/2018 às 16h53min

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POLÍTICA e MURUPI

FRASE DO DIA: “Eu tenho de 6 a 12%. Eu não decolei. O que é decolar? –  Alckmin perdidão, perdidão. 1-Perseguição ou..

FRASE DO DIA:

“Eu tenho de 6 a 12%. Eu não decolei. O que é decolar? –  Alckmin perdidão, perdidão.

1-Perseguição ou coincidência?

Acendeu a luz amarela para a defesa de Lula depois que o ministro Admar Gonzaga, referiu-se a Lula, sem citá-lo diretamente, falando da resolução 23548/2017 no artigo 51 que assenta que um ministro do TSE pode indeferir candidaturas sem observar o prazo de cinco dias para impugnar. “O TSE não pode impedir alguém de ir ao balcão e registrar sua candidatura. Mas, no momento em que o candidato pede o registro, a Justiça Eleitoral já foi provocada. Não vou impedir o direito de ninguém de fazer o registro.” Fiquei pensando sobre o tema e “BINGO”! É o caso Lula. Artigo 51… Seria obra do acaso ou alvo específico? Artigo 51? Logo esse?

2-Estreito

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia disse ontem que a margem de manobra para baixar  tributos sobre combustíveis é pequena: “falta espaço nas contas públicas”. Guardia havia dito que não existia a possibilidade neste ano de o governo abrir mão de parte da arrecadação de impostos e barrar o aumento dos combustíveis, face à situação das contas. Mas acuado pela pressão dos caminhoneiros o governo alargou a bitola e no espaço que era estreito coube o fim da CIDE e a redução do preço da gasolina e diesel. Mas isso tudo é provisório.  

3-Livre da febre aftosa

A partir de amanhã o Brasil será zona livre de febre aftosa, pela Organização Internacional de Saúde Animal e isso abre espaço para aumentar o valor do produto e ampliar mercados. Um trabalho feito a várias mãos. “O Mapa tem um calendário, e nós, auditores, vamos fazendo o controle sorológico, para garantir que todos os Estados fiquem livre da febre sem precisar de vacinação. Santa Catarina já é livre e a Região Norte logo será. E auditores continuarão trabalhando com produtores e toda a cadeia, para manter essa condição”. O Brasil que dá certo está no agronegócio. Se o governo não atrapalha e até ajuda, a coisa anda e frutifica.

4-Pelagada sedenta

A “República $indical Brasileira” não dorme de touca e arranjou um jeito de mamar garimpar a grana dos peões da Vale. O ministro Renato de Lacerda Paiva do TST, homologou um acordo que permite à Vale descontar e repassar o valor de meio dia de trabalho de cada empregado para o Sindicato de Trabalhadores Ferroviários dos Estados do Maranhão, Pará e Tocantins. E “bagúio” aparece com outro nome: “cota negocial” Empregados que não sejam filiados não são obrigados a aderir. Ô raça… Os pelegos miseráveis descobrem dinheiro onde não tem.

5-Procura-se vivo ou morto

Eduardo Azeredo, um dos mais honestos ladrões produzidos pelo PSDB escafedeu-se após o TJ-MG decretou sua sentença. Depois de recorrer e não havendo nada mais a fazer que não fosse se entregar à polícia, Azeredo “evadiu-se, empreendeu fuga, “picou a mula” e encontra-se neste momento em local incerto e não sabido”.  Consta que o tucano – pássaro difícil de se esconder em função do bico enorme, deu uma mão de tinta verde nas penas e aproveitando o fato de que sabe falar, deu uma de papagaio. Esse bicho aí de cima chamado de papacano.

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FRASE DO DIA:

“Não volte nesse assunto”. – Raul Jungmann na posse como ministro da Segurança Pública

1-Tempestade pela proa

A PGR, Raquel Dodge, pediu que o ministro Fachin incluísse Temer entre investigados no inquérito que apura o suposto favorecimento da Odebrecht pela antiga gestão da Secretaria de Aviação Civil em clara divergência do ex-PGR Rodrigo Janot. Raquel Dodge volta ao jantar no Palácio do Jaburu, em 2014 e à sobremesa de R$ 10 milhões como ajuda para a campanha do PMDB. “A investigação destina-se a fazer a devida reconstrução de fatos e a colecionar provas. A ausência da investigação pode dar ensejo a que as provas pereçam”, diz Dodge. Acreditem, desse mato vai sair coelho.

2-Taxa de segurança

Com uma nota os Correios alteram a rotina e mostram a situação do Brasil: “Conforme amplamente divulgado pelos veículos de comunicação, no Rio de Janeiro a situação de violência chegou a níveis extremos e o custo para entrega de mercadorias nessa localidade sofreu altíssimo impacto, dadas as medidas necessárias para manutenção da integridade dos empregados, das encomendas e até das unidades dos Correios. Por esse motivo, foi estabelecida uma cobrança emergencial de R$ 3 para os envios destinados à cidade do Rio de Janeiro, cobrança essa que poderá ser suspensa a qualquer momento, desde que a situação de violência seja controlada. Vale esclarecer que essa cobrança já é praticada por outras transportadoras brasileiras desde março de 2017”. É o estado rendido pelo crime, mesmo com o Exército armado e patrulhando as ruas do Rio de Janeiro.  

3-Bafão togado

Não convidem para o mesmo convescote a Procuradora Geral da República Raquel Dodge e o Ministro Luis Roberto Barroso caso o ministro Gilmar Mendes esteja na lista. O clima entre Gilmar e Barroso aflorou neste trecho de recente entrevista de Mendes: “Ele fala da malinha, da rodinha. Ele teria de suspender a própria língua.” Sobre Raquel Dodge um afago chamando de amiga e a acidez de sempre: “Sou amigo dela, mas por que não faz nada com os procuradores que ficam falando? Por que não suspende os procuradores? Eles palpitam sobre tudo.” Vixi… Que amigo… “Dêzulivre

 

4-Uma no cravo, outra na ferradura

As flechas do Janot ainda estão no ar. O ministro Barroso prorrogou por 60 dias o inquérito sobre o caso dos portos, em que Temer é investigado por suspeita de ter recebido propina em troca de um decreto maneiro para empresas. Mas como estava indo ao inferno, Barroso deu “um pau” no capeta e mandou que se apurasse o vazamento da informação sigilosa noticiada pelo Globo sobre quebra dos sigilos bancário e fiscal de Temer. O vazamento revelou que, contra o pedido da PF, a doutora Raquel Dodge se negou a pedir a tal quebra. Se antes não podia. Agora pode. Ora se pode…

   

5-Agito em Rondônia

Uma semana como de há muito não se via. Com as duas decisões proferidas nas turmas do STF condenando o deputado federal Nilton Capixaba e o senador Acir Gurcasz, um frisson tomou conta da política local. Tentei sem sucesso falar com o deputado. Do senador tive acesso à nota em que ele comenta a condenação que considera injusta: “Respeito a decisão prolatada, mas vou recorrer e tenho boas expectativas junto aos advogados de reverter o resultado. Minha pré-candidatura está mantida”. A Ação Penal 935 que envolve o senador trata do empréstimo da Eucatur/Manaus junto ao Banco da Amazônia para renovação da frota de ônibus e capital de giro, feito em 2003 quando Acir estava afastado das atividades gerenciais da empresa. Da condenação cabem recursos.

 

6-Uma ideia jerical

Políticos, artistas e ativistas do Movimento #342 lançaram a campanha contra a intervenção federal no Rio de Janeiro. Num vídeo de 4 minutos que circula nas redes sociais, o grupo critica Temer, quem o apoia, o MDB, e diz que o único objetivo é usar as Forças Armadas para “ganhar poder no ano eleitoral”. Uma “farsa” cujo resultado será “corpos nas calçadas”. Sugestão? Nada. Não vou por azeitona em empadas. E os corpos de quem morreu pelas armas dos bandidos? “Tá lá um corpo estirado no chão” já cantava João Bosco em 1975. De lá para cá, só aumentaram os corpos. Saco!

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sobre Política & Murupi

Leo Ladeia é baiano de Itororó, torcedor do Bahia ou um pau rodado que apoitou por aqui. Começou como radialista na Rádio Vitória Régia aos 55 anos. Apresentou o programa Lendas do Rock na rádio Parecis. Na SIC TV como aqui no Gente de Opinião Léo Ladeia fez de tudo. Astronauta, boy, pintor, poeta e pedreiro. Mutante, gosta de experimentar e de desafios, atualmente Ladeia está trabalhando no Rede TV Rondônia, canal 17,do Sistema Gurgacz de Comunicação.