“A lealdade é o valor que os militares tomam como religião.” – General Villas Boas
1-Olavo de Carvalho, o calo do Bolsonaro
Há um que de processo industrial nas seleções do Bolsonaro. Escolheu um e errou, no Almoxarifado tem um militar pronto na prateleira e. Os militares são formados para cumprir missão, sem firulas e disciplinados. Ontem o contra-almirante Sergio Ricardo Segovia Barbosa entrou na Apex e de forma assim… como direi… direta, meteu o bico do coturno e demitiu a diretoria. Para o capitão é fácil trocar o “executor de missões”. Mas o que fazer com os corneteiros? Como se livrar dos filhos e pior, do tal Olavo?
2-O corvo de olho na Secom
Culturalmente limitado Bolsonaro se apóia em três pontos: a credibilidade que lhe dá o Exército, a competência e ousadia do Paulo Guedes, seu ministro da Fazenda e a luta titânica contra a corrupção do ministro Sérgio Moro. Mas há outra figura. O desbocado e folclórico Olavo de Carvalho, que ama o poder e irrita membros do governo, é o seu guru. Olavo quer mandar na Secom. Um espaço para semear cizânia e idéias em sites e redes sociais como já fez o PT antes. Ideologia? Que nada. Só pra variar é grana.
3-Cercadinho na creche
Vem aí um regramento para estados que de forma irresponsável não cuidam dos seus gastos com pessoal. A LRF diz que o limite para gastos com pessoal é 60% da receita corrente líquida mas aí alguns TCEs dão o famoso jeitinho para fazer o calculo e pá!. O Ministério da Economia vai fazer um cercadinho e dizer o que entra e não entra no cálculo. Em 2018 17 Estados gastavam mais de 44,1% – o tal limite prudencial da LRF.
4-Chacoalhando a goiabeira
Após dois anos a Sub-secretaria de Agricultura de Porto Velho volta a ser secretaria e ganha um nome de peso para tocá-la: o ex-deputado Luiz Cláudio. Em Brasília o pajé Fernando Bezerra tenta fazer o mesmo pondo o Coaf sob a tutela do Moro. E já que é para mexer, leva de “ajôjo” a Funai e esvazia o Ministério da Família, Mulher e Direitos Humanos da ministra Damares – a da goiabeira – e transfere a demarcação de terras indígenas para o Incra. É vitamina para o Moro. E mais: que tal recriar o Ministério das Cidades e da Integração fechando o Desenvolvimento Regional? E que seja agora.
5-Fragilidade
Eduardo, um dos filhos do Bolsonaro disse que bastaria um cabo e um soldado para fechar o STF. E nem precisava mandar o jeep. Foi uma bravata? É possível que sim, mas o tempo passa, o tempo voa e outro filho do capitão resolveu que pode falar tudo o que lhe vier à cabeça e eu, com meus botões acho que para acabar com Bolsonaro basta juntar seu filho Carlos, vereador do Rio de Janeiro, com seu guru, um maluco pornográfico atacando os generais. Será que o Exército vai agüentar o tranco quieto?