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Política &

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Publicado: 14/03/2019 às 15h19min

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O baculejo é enorme tem caráter interestadual

“É difícil de entender por que estamos mudando algo que vem funcionando”. – Luiz Barroso do STF sobre a razão de mudar da Justiça..

“É difícil de entender por que estamos mudando algo que vem funcionando”. – Luiz Barroso do STF sobre a razão de mudar da Justiça Federal para a Justiça Eleitoral os processos complexos de corrupção e de caixa dois.

1-Oportunismo e insensibilidade

Duas detestáveis figuras públicas, uma da esquerda e outra da direita tentaram usar a tragédia da escola Raul Brasil em Suzano-SP e tão sensíveis como motosserras numa derrubada, usaram as “armas” para fazer proselitismo. Gleisi Hoffmann postou: “Toda solidariedade às vítimas da escola de Suzano. Tragédias como essa resultam do incentivo à violência e à liberação do uso de armas. O Brasil precisa de paz”. Major Olimpio, um obscuro senador, rebateu: “Se os professores estivessem armados, se os serventes estivessem armados essa tragédia de Suzano teria sido evitada”. Dá nojo.

2-PRF nas ruas

O baculejo é enorme tem caráter interestadual e ramificações internacionais. A PF em conjunto com a Receita Federal e Exército Brasileiro estão nas ruas de Guajará Mirim, Ji-Paraná e noutras cidades do Pará e Mato Grosso com 220 policiais federais, 22 servidores da Receita Federal e executando 72 mandados de busca e apreensão. É a Operação Dracma para desmantelar a organização criminosa que atua na lavagem de capitais e evasão de divisas, tráfico internacional de drogas e sonegação fiscal. O rolo é bem antigo. Agora é só puxar a pena que a galinha pula e sai cacarejando.

3-Apertando o cerco

Enquanto o presidente Bolsonaro e filhos perdem tempo em posts nas mídias sociais, o vice-presidente Mourão faz embaixadas e firulas com a bola junto ao banco de reservas, enquanto não é escalado para entrar no jogo. Bem humorado e com muito fair-play a figuraça se desvencilha de temas ingratos como Venezuela e bate bola com tarimbados jornalistas. Para o Financial Times por exemplo não se fez de rogado: “Nós não hesitamos em buscar um canal de diálogo com Maduro, para que alguém lhe diga: ‘Meu amigo, chegou a hora’. Mas não temos esses canais abertos ainda.” Foi bem.

4-No olho do furacão

O secretário de saúde do estado de Rondônia, médico Fernando Máximo está no mato e sem cachorro. Ficou mal ao não atender a ligação telefônica do presidente da ALE, deputado Laerte Gomes, que buscava informação de um paciente, e ficou pior quando atendeu a ligação da D.Marlene, uma senhora que buscava uma transferência de um primo que veio a falecer no João Paulo. A resposta do secretário pode ter sido técnica, mas foi cruel. E no caso de não atender o presidente da ALE foi um desastre político.

5-Indicadores importante

Considerando o julgamento do STF sobre competências das justiças para corrupção e caixa dois, considerando o debate que não se move num emaranhado político sobre a previdência e considerando a Operação Dracma deflagrada hoje em Rondônia, trago 3 indicadores ou marcadores sobre os três temas. Para acessar é só clicar em cada link e passar a mesma vergonha que eu passei.

Um detalhe: Ainda não inventaram um marcador para a nossa vergonha

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sobre Política & Murupi

Leo Ladeia é baiano de Itororó, torcedor do Bahia ou um pau rodado que apoitou por aqui. Começou como radialista na Rádio Vitória Régia aos 55 anos. Apresentou o programa Lendas do Rock na rádio Parecis. Na SIC TV como aqui no Gente de Opinião Léo Ladeia fez de tudo. Astronauta, boy, pintor, poeta e pedreiro. Mutante, gosta de experimentar e de desafios, atualmente Ladeia está trabalhando no Rede TV Rondônia, canal 17,do Sistema Gurgacz de Comunicação.