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Publicado: 15/02/2024 às 11h10min

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Diversão garantida para um domingo à tarde 

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O primeiro é de 1986. A continuação só saiu em 1991. “F/X Assassinato sem morte”, é um daqueles filmes despretensiosos e divertidos, com ação na medida certa e violência quase inexistente, pois quando ocorre, são o resultado de efeitos especiais planejados por Rollie Tyler, um especialista que trabalha para Hollywood. Um dia, o Departamento de Defesa o contrata para simular o assassinato de um mafioso que vai testemunhar contra os “colegas”, no entanto, nada é o que parece e Tyler acaba perseguido por assassinos verdadeiros.

Bryan Brown e Brian Dennehy fazem os personagens principais, Tyler e o detetive Léo, respectivamente. O jogo de gato e rato do enredo mirabolante não passa de desculpas para mostrar os bastidores de como se faz efeitos especiais, área conhecida no cinema como F/X.

Os atores gostaram tanto da experiência que aceitaram participar da sequência intitulada “F/X Ilusão Fatal”. A trama segue a cartilha do longa original. Tyler aceita ajudar a polícia local num caso e vejam só, tudo dá errado novamente e o especialista mais uma vez precisa usar seu talento e habilidades para se manter vivo.

A parte 2 não é tão boa quanto a primeira, no entanto, cumpre bem seu objetivo, ou seja, entreter e divertir durante pouco mais de uma hora e 40 minutos. Vale também pelas atuações, carisma e a química entre Brown e Dennehy. Tem ainda o boneco de palhaço criado por Tyler, um dos melhores efeitos do filme, embora sabendo se tratar de um ator fantasiado

Com elenco diferente, em 1996, mais uma sequência foi produzida com o título “F/X A última ilusão”. Inferior em tudo. Elenco ruim, direção, história e nem os efeitos especiais escapam da mediocridade. Isso é que podemos chamar de ironia, pois o filme é justamente sobre usar efeitos especiais para escapar de uma encrenca. Não funcionou.

Apesar do fracasso, os produtores querendo faturar, resolveram transformar a premissa em “FX: A Série” baseada no sucesso do filme “F/X – Assassinato Sem Morte”, realizado uma década antes e seguindo suas mesmas características. A série era centrada em Rollie Tyler, desta vez interpretado por um tal Cameron Dado, que fez o mesmo personagem na parte 3, um especialista em efeitos especiais que resolve ajudar o detetive da Polícia Distrital de Nova Iorque (NYPD) Leo McCarthy a capturar criminosos. A série não obteve sucesso e foi cancelada.

Fiquemos apenas com o original e a parte 2. Mas, caso fique curioso, assista por sua conta e risco essa horrenda terceira parte e a série.


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sobre Coluna Almanaque

Colaborador do Diário da Amazônia - Humberto Oliveira, jornalista, cinéfilo, colecionador de filmes, cds e livros.

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