Com o fim do isolamento é preciso manter cuidados com a saúde

O isolamento social aplicado no Brasil foi conturbado, politizado, mas valeu a pena na maioria das cidades. Chegamos à segunda quinzena de abril com os índices dento do tolerável para o sistema de saúde. Até o momento poucas cidades tiveram colapso nas unidades de saúde. O reflexo do isolamento realiza é de que a pandemia não avançou no Brasil como em outros países. É lamentável ver o quadro em que está Manaus (capital do Amazonas), mas por aqui conseguimos agir de maneira a evitar o mesmo drama.

Mas o cuidado precisa ser mantido. Como os registros estão dentro do tolerável, pode ocorrer um relaxamento social quanto aos protocolos de saúde. É preciso que todos os segmentos estejam unidos no sentido de manter a vigilância sanitária e epidemiológica dentro dos padrões para não correr risco de repiquete (fenômeno de volta de crescimento do nível). Precisamos fazer o mesmo na época de epidemia da dengue, quando a doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti espalhou rapidamente. Naquela época, um vizinho cuidava do outro e a limpeza dentro e fora de casa era regra coletiva.
Quanto ao Coronavirus, temos que ter a mesma unidade. Todos devem tomar os cuidados de usar máscaras, manter a higiene, fazer uso do álcool em gel e manter o distanciamento seguro de dois metros entre pessoas. Isso é fundamental para evitar novos contágios e que a doença possa ganhar proporções novamente. Se for mantido o controle com a conscientização geral da população estaremos rapidamente livres do risco do Covid-19. A lição que tiramos nesse momento é que a unidade é importantíssima para vencer a guerra contra o vírus.
Outra batalha que enfrentamos no momento é a crise econômica que afetou principalmente as famílias de baixas renda e os pequenos e médios negócios. Da mesma forma que a guerra contra o vírus, se faz necessário a unidade com prudência para evitar a contaminação do caos econômico. O poder de consumo caiu muito e ações positivas dos governos serão necessárias para ajudar o resgate da rotina das engrenagens que movem a economia do país.