Menos tributos e mais empregos

A proposta de reforma Tributária ainda não foi apresentada, mas o governo já soltou umas gotinhas para testar a repercussão. Num primeiro momento foi anunciado que haverá redução de impostos para as empresas visando aumentar as ofertas de empregos no país. E que o mercado informal terá que fazer recolhimentos tributários, o que não vem ocorrendo. Os lucros de sócios serão tributados pela pessoa física acionista.

O governo entende que as mudanças devem gerar impacto na competitividade das empresas brasileiras que vem perdendo espaço interno e externo. A proposta visa baratear os preços de produtos aumentando conseqüentemente o giro de mercado, criando a cadeia de valor fabricando mais e vendendo mais. A idéia é tornar o produto da indústria brasileira mais competitivo frente aos importados.

A globalização econômica é uma realidade que precisa ser observada, monitorada e aproveitada para o nosso bem. É imprescindível que a reforma tributária aconteça para reequilibrar e recuperar o potencial da indústria e comércio no Brasil. Todo país que se presa tem que ser criativo e atento às mudanças, diante da economia globalizada, para proteger as empresas internas. É preciso se mexer para crescer. O IBGE apontou que desemprego no país foi 12,4% em média nesse primeiro trimestre de 2019. No mesmo período do ano passado esse índice era de 11,6% o que para os especialistas é considerado estável. Ou seja, a geração de emprego estagnou. O desemprego no Brasil já soma 13,1 milhões de pessoas que vem se virando na informalidade.

Em nosso estado os segmentos econômicos apostam que a reforma Tributária possa resultar em crescimento regional. A Fiero (Federal das Indústrias de Rondônia) tem mantido como pauta permanente o debate sobre a urgente necessidade de se reformar a política tributária do país. O mesmo ocorre com a Fecomércio (Federação do Comércio de Rondônia) que também discute a matéria oferecendo suas contribuições com informações. O desejo de todos os brasileiros é que possa haver um modelo tributário que aqueça a economia, recupere e acelere o crescimento e favoreça o desenvolvimento regional.