coluna
Publicado: 13/03/2020 às 08h00min
Desde o início da contaminação em massa pelo coronavirus, a partir da China, o mundo inteiro passou a se mover pelo reflexo da doença. Mexeu com a economia, derrubou bolsas de valores, tirou gente de rotinas, mudou roteiros de turismos, abalou exportações e importações, enfim, um ‘ bichinho’ microscópico está fazendo o mundo tremer mais do que a dor causada pela febre.
Antes mesmo de ser anunciada uma vacina que pudesse imunizar a população mundial, o coronavirus já sofreu mutação e causa mais desespero do que uma guerra no Oriente Médio. Pesquisadores em diversos países tentam encontrar meios de conter a proliferação. A Organização Mundial de Saúde já considerou o caso como pandemia (uma epidemia de doença infecciosa que se espalha entre a população localizada numa grande região geográfica como, por exemplo, um continente, ou mesmo o Planeta).
A nova preocupação é com a contaminação local, quando as pessoas são contaminadas dentro do país, sem ter viajado. Esse indicador é preocupante porque representa a presença do vírus em pessoas que ainda não perceberam os sintomas. Com isso, a proliferação é maior e mais acelerada.
O temor é geral e já tem gente cancelando viagens, deixando de ir em local públicos, fugindo de concentrações em massa de pessoas e evitando outras formas de contágios. Apesar de ainda ter matado menos do que a malária, o coronavirus representa ameaça grave porque é considerado sem meio de imunização.
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