Porto Velho/RO, 20 Março 2024 15:43:54

Carlos Sperança

coluna

Publicado: 26/01/2024 às 10h09min

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O PL está preparado caso Máximo siga seu caminho pelo União Brasil de Marcos Rocha

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Jogos viciantes

Com o avanço da telemática, os jogos para lazer ou educação preenchem as vidas de crianças e jovens. No século passado, os adultos diziam às crianças que ler gibis os deixaria retardados, mas cresceram se se tornaram excelentes profissionais. Atualmente, quem teme pelo futuro dos pequenos acredita que esta geração se perdeu nos games, o que não parece provável: a inteligência desta não é menor que a da geração anterior.

O pior jogo não está nos celulares nem nas lojas de apps: é o jogo brutal do crime, que envolve a sociedade e o Estado em seus tentáculos, como se vê pelo estudo “Nexos de Crime-Drogas na Bacia Amazônica”, publicado pelo escritório da ONU para o combate aos crimes e às drogas, mostrando como narcotraficantes se envolveram com mineração e extração de madeira.

Há, porém, os bons jogos, como o interessante “Kawã na terra dos indígenas maraguá”, desenvolvido pelo Laboratório de Pesquisa Linguagens em Tradução da Universidade Federal de São Carlos, que espertamente cria uma cunha na mania dos games e serve para a alfabetização e letramento, disponível para alunos e professores de escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental. O jogo amazônico é encantador e suave, mas com o jogo brutal do crime organizado não se poder ter suavidade nem tolerância. O melhor ataque a ele é favorecer aos povos sair da escravidão ao crime progredindo com a bioeconomia.

Espada na garganta

Seria uma verdadeira espada na garganta do governador Marcos Rocha (União Brasil). Ou apoia a candidatura do deputado federal Fernando Máximo, o mais votado nas eleições de 2022, a prefeitura de Porto Velho, ou perde seu apoio para sua candidatura ao Senado em 2026 e terá o seu aliado se transferindo de armas e bagagens para o PL dos desafetos Marcos Rogério e Jaime Bagatolli. Não é uma definição fácil, pois se Rocha optar por Máximo estará rompendo aliança com o prefeito Hildon Chaves (PSDB) candidato a governador em 2026.

Pedra cantada

Neste caso da definição de uma candidatura a prefeito na capital pelo governador Marcos Rocha, eu vou de pedra cantada. O punhal da traição será cravado em Mariana Carvalho, por dois motivos. 1- Porque Máximo foi o deputado federal mais votado de Rondônia, com quase 100 mil votos e esta aliança é imprescindível para Rocha em 2026 na disputa ao Senado. 2 – Em virtude da elevada aceitação de Fernando Máximo no meio evangélico e nos meios bolsonaristas 3- Porque nas sondagens iniciais do ano passado Máximo estava bem à frente de Mariana Carvalho.

PL preparado

O PL de Marcos Rogério e Jaime Bagatoli, astros do bolsonarismo rondoniense, estão preparados caso Máximo siga seu caminho pelo União Brasil do governador Marcos Rocha, com quem teria, conforme os opositores, um verdadeiro cipoal de rabos amarrados. Neste caso, os olhos liberais se voltariam para a deputada federal Cristiane Lopes, atualmente instalada no União Brasil, expoente da política evangélica, e para o ex-deputado federal Leo Moraes, presidente estadual do Podemos e com elevada popularidade, com cujos nomes o bolsonarismo estaria muito bem servido na peleja na capital.

Gato morto

Neste cenário político da capital, embora quietinho da silva e se fazendo de gato morto – mas muito vivo! – está o ex-deputado federal Leo Moraes. Está entre os três nomes de vanguarda na disputa, ao lado de Mariana e Fernando Máximo e aguardando os acontecimentos. Sabe-se que tem sido sondado por outros partidos para disputar a prefeitura de Porto Velho e seria uma grande opção, por exemplo, tanto ao MDB como para o PL, caso Máximo prossiga com seu projeto no União Brasil. Muitas vertentes, muitos punhais da traição à vista na jornada 2024.

Estamos ferrados!

Se as autoridades da segurança pública de Rondônia não conseguem elucidar nem o roubo dos cabos elétricos nos postes das principais avenidas, parques e pontes, e da fiação elétrica nas residências e empresas comerciais da capital, como acreditar que tenham competência para ter sucesso no combate ao crime organizado em Porto Velho onde as faccões do narcotráfico estão armada até os dentes? Falta estratégia, falta planejamento. Qual é a dificuldade de montar patrulhas noturnas percorrendo a cidade? No caso dos drogados eles são vistos carregando nas costas portões de ferro, lixeiras, hidrômetros nas madrugadas

Via Direta

***A empresa Madecon tem honrado suas tradições de eficiência, tocando com agilidade as obras da nova rodoviária de Porto Velho*** Se a Energisa montar uma patrulha noturna, a segurança pública outra e a prefeitura uma terceira, não tenham dúvidas que as ocorrências de roubo de fiações nas ruas, avenidas, nas rodovias, nas pontes e nas residências, nos estabelecimentos comerciais irão desabar *** E muita gente será presa em flagrante, até os receptadores *** Num equivoco da coluna, citei a Amazon Fort também envolvida na questão do atraso das obras da EFMM *** Não está. Na verdade amiguinha dos políticos é investigada na coleta de lixo em PVH, Florianópolis e Rio Branco.

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sobre Carlos Sperança

Um dos maiores colunistas político do Estado de Rondônia. Foi presidente do Sinjor. Foi assessor de comunicação do governador José Bianco entre outros. Mantém uma coluna diária no jornal Diário da Amazônia.

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